Tecnologia

EUA vão aposentar maioria dos chimpanzés de laboratório

De 300 animais, apenas 50 vão continuar à disposição da ciência para testes sobre vacinas ou estudos psicológicos


	Chimpanzés no zoo de Tóquio em 16 de fevereiro de 2009: foram aceitas recomendações de especialistas que pediram para diminuir o essencial das pesquisas sobre chimpanzés
 (AFP)

Chimpanzés no zoo de Tóquio em 16 de fevereiro de 2009: foram aceitas recomendações de especialistas que pediram para diminuir o essencial das pesquisas sobre chimpanzés (AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 27 de junho de 2013 às 10h27.

Washington - Autoridades americanas anunciaram esta quarta-feira que vão aposentar a maioria dos 300 chimpanzés usados em pesquisas e que apenas um grupo de 50 animais continuará à disposição da ciência para testes sobre vacinas.

Depois de dois anos de reflexão, os Institutos Nacionais de Saúde (NIH na sigla em inglês) aceitaram a maioria das recomendações de uma equipe de especialistas independentes, que pediram para suprimir progressivamente o essencial das pesquisas biomédicas sobre os chimpanzés.

"Os NIH preveem reduzir consideravelmente a utilização dos chimpanzés na pesquisa biomédicas", declarou à imprensa o diretor dos NIH, Francis Collins. "A maioria dos chimpanzés que temos deveria se aposentar", acrescentou.

Só ficará à disposição dos laboratórios um grupo de 50 animais que não se reproduzirá e poderá ser utilizado em testes para uma vacina da hepatite C ou para estudar o comportamento psicológico da espécie, afirmou Collins.

Os NIH não contemplaram a recomendação de atribuir um espaço de 93 metros quadrados a cada chimpanzé por considerar que a necessidade desta medida não era suficientemente provada.

A decisão começará a ser aplicada nos próximos meses e anos, segundo o NIH.

Acompanhe tudo sobre:BiomedicinaVacinas

Mais de Tecnologia

Samsung aposta no luxo da redundância com dobrável que tenta revitalizar segmento em queda

Os reis da TV: Netflix e YouTube acirram disputa pelo controle da televisão em casa

xAI pede desculpas por mensagens extremistas de seu assistente de IA Grok

CEO admite que queimava US$ 2,6 milhões por mês e explica como salvou a empresa