Tecnologia

EUA teriam invadido computadores da Coreia do Norte em 2010

Segundo o New York Times, Os Estados Unidos conseguiram invadir a rede informática norte-coreana em 2010


	Prédio-sede da NSA: invasão permitiu a Washington confirmar que Pyongyang estava por trás do ataque contra a Sony
 (NSA/Divulgação via Reuters)

Prédio-sede da NSA: invasão permitiu a Washington confirmar que Pyongyang estava por trás do ataque contra a Sony (NSA/Divulgação via Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 19 de janeiro de 2015 às 14h41.

Washington - Os Estados Unidos conseguiram invadir a rede informática da Coreia do Norte em 2010, o que permitiu a Washington confirmar que Pyongyang estava por trás do ciberataque contra a Sony no final de 2014, informou nesta segunda-feira o jornal The New York Times.

A publicação detalha, citando ex-funcionários americanos e estrangeiros, assim como um documento da Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos (NSA), a maneira que esse organismo usou para invadir em 2010 os sistemas norte-coranos através de redes chineses e de conexões na Malásia preferidas pelos hackers norte-coreanos.

Apesar de a operação da NSA ter sido concebida originalmente como um meio para reunir informações sobre o programa nuclear do regime de Pyongyang, foi evoluindo à luz da crescente ameaça da Coreia do Norte em termos de pirataria informática, depois de um ataque contra os bancos da Coreia do Sul, em 2013.

O software americano foi o que convenceu o presidente Barack Obama de que Pyongyang estava por trás do ataque à Sony Pictures.

Pyongyang sempre negou qualquer responsabilidade neste caso, mas seu governo ameaçou publicamente os estúdios de cinema se mantivessem o lançamento do filme "A entrevista", uma comédia cuja trama envolvia um plano da CIA para matar o líder Kim Jong-Un.

Segundo os serviços de segurança da Coreia do Sul, o vizinho norte possui uma unidade de elite de ao menos 6.000 hackers trabalhando para o governo.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaCoreia do NorteEmpresasEmpresas japonesasEstados Unidos (EUA)HackersIndústria eletroeletrônicaPaíses ricosSony

Mais de Tecnologia

Influencers mirins: crianças vendem cursos em ambiente de pouca vigilância nas redes sociais

10 frases de Steve Jobs para inspirar sua carreira e negócios

Adeus, iPhone de botão? WhatsApp vai parar de funcionar em alguns smartphones; veja lista

Galaxy S23 FE: quanto vale a pena na Black Friday?