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EUA proíbem gordura trans artificial em qualquer alimento vendido no país

Os cientistas ligam o consumo de óleo parcialmente hidrogenado ao aumento do risco de doenças cardíacas

Gordura (Sxc.hu)

Gordura (Sxc.hu)

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Da Redação

Publicado em 17 de junho de 2015 às 07h21.

O órgão americano que regula os alimentos e medicamentos nos Estados Unidos (FDA, na sigla em inglês) proibiu no país qualquer tipo de gordura trans artificial, tipo especial de gordura relacionado a doenças cardíacas encontrado em frituras, massas, bolos e sorvetes.

O consumo de óleo parcialmente hidrogenado, fonte primária da gordura trans artificial usada em alimentos processados, está diretamente ligado ao aumento no risco de doenças cardíacas. Remover esses ingredientes de alimentos processados pode “ajudar a prevenir milhares de ataques cardiacos fatais todos os anos”, segundo a FDA. As novas regras não se aplicam a ingredientes que contém manifestações naturais da gordura trans.

As empresas terão duas opções quando as novas regras entrarem em vigor. Elas poderão remover totalmente os óleos parcialmente hidrogenados de seus produtos ou pedir à FDA autorizações a determinados produtos. Neste caso, deverão provar que o uso específico não irá fazer mal à saúde das pessoas. As empresas terão até 2018 para se adequar às novas regras.

Desde 2006, as empresas americanas são obrigadas a incluir informações sobre a presença de gordura trans nas embalagens dos alimentos comercializados no país. Segundo a FDA, a medida foi um fator fundamental para que os americanos consumissem 78% a menos de gordura trans entre 2003 e 2012.

No Brasil,  o Guia Alimentar para População Brasileira, editado pelo Minstério da Saúde em 2005, restringe o consumo de gordura trans artificial a 1% do valor energético diário, o que corresponde a aproximadamente 2 gramas por dia em uma dieta de 2 mil calorias. Mas não há qualquer proibição a esse tipo de gordura.

Fonte: Bloomberg

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