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EUA permitirão que empresas trabalhem com Huawei em 5G, dizem fontes

Decisão ocorre um ano após o país colocar a Huawei na chamada "lista de entidades", restringindo as vendas de bens e tecnologia dos EUA à empresa

5G: tecnologia é tema de embate entre o governo dos Estados Unidos e a Huawei, gigante chinesa de tecnologia (Bloomberg/Getty Images)

5G: tecnologia é tema de embate entre o governo dos Estados Unidos e a Huawei, gigante chinesa de tecnologia (Bloomberg/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 15 de junho de 2020 às 17h16.

Última atualização em 15 de junho de 2020 às 17h16.

Os Estados Unidos vão alterar proibições a empresas do país que fazem negócios com a chinesa Huawei para permitir que trabalhem juntas em padrões definidos para redes 5G de próxima geração, de acordo com pessoas familiarizadas com o assunto.

O Departamento de Comércio dos EUA e outras agências concordaram com a mudança de regra, que aguarda publicação da no Registro Federal, disseram as pessoas. O Departamento de Comércio não respondeu imediatamente aos pedidos de comentários. A porta-voz da Huawei, Michelle Zhou, não comentou de imediato.

A emenda ocorre pouco mais de um ano após o país colocar a Huawei na chamada "lista de entidades" do Departamento de Comércio, restringindo as vendas de bens e tecnologia dos EUA à empresa. O governo dos EUA citou preocupações de segurança nacional ao tomar a ação.

Funcionários do setor dizem que a mudança de regra não deve ser vista como sinal de enfraquecimento dos EUA contra a Huawei, maior fabricante de equipamentos de telecomunicações do mundo. Eles dizem que a Huawei falhou nas configurações de padrões, nos quais as empresas desenvolvem especificações para permitir que equipamentos de diferentes empresas funcionem juntos.

Com as empresas dos EUA incertas sobre qual tecnologia ou informação poderão compartilhar, os engenheiros de algumas empresas de tecnologia dos EUA pararam de se envolver.

A emenda "será uma ajuda significativa para as empresas americanas manterem a liderança em grupos de padrões internacionais sem afetar os objetivos do governo em relação à Huawei", disse o advogado comercial de Washington Kevin Wolf. A Reuters informou exclusivamente no mês passado que a emenda havia sido elaborada e estava aguardando aprovação.

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