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EUA ganham apelação contra Kim Dotcom

O fundador do Megaupload, que foi preso em Auckland, em janeiro de 2012, ainda luta contra a extradição para os EUA devido a acusações de violação de direitos autorais


	Kim Dotcom: o advogado do fundador do Megaupload, Paul Davison, confirmou que o próximo movimento será solicitar a autorização de recurso para o Supremo Tribunal
 (Sandra Mu/Getty Images)

Kim Dotcom: o advogado do fundador do Megaupload, Paul Davison, confirmou que o próximo movimento será solicitar a autorização de recurso para o Supremo Tribunal (Sandra Mu/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 1 de março de 2013 às 09h37.

Wellington - Os Estados Unidos conseguiram uma vitória nesta sexta-feira no processo jurídico para extraditar Kim Dotcom, da Nova Zelândia, apesar de o fundador do Megaupload prometer lutar nos tribunais do país.

O Tribunal de Recurso da Nova Zelândia anulou uma decisão anterior em que as autoridades norte-americanas deveriam entregar provas que seriam usadas no processo de extradição contra Kim Dotcom, alegando que um resumo do caso dos EUA seria suficiente.

Dotcom, que foi preso em Auckland, em janeiro de 2012, e três outros réus na Nova Zelândia continuam a lutar contra a extradição para os EUA em um julgamento sobre acusações que incluem violação de direitos autorais.

Os Federal Bureau of Investigation (FBI), dos EUA, havia fechado o site Megaupload, pois o órgão alega ele foi usado para piratear conteúdo de entretenimento avaliado em US$ 500 milhões. A audiência de extradição está prevista para agosto.

"A luta continua. Em seguida, o Supremo Tribunal de Nova Zelândia", afirmou Dotcom no Twitter nesta sexta-feira.

O advogado do fundador do Megaupload, Paul Davison, confirmou que o próximo movimento de Dotcom será a de solicitar a autorização de recurso para o Supremo Tribunal.

Em janeiro, no aniversário de sua prisão, Dotcom lançou uma nova versão de seu serviço de armazenamento de arquivo chamado de Mega. O novo serviço dispõe de uma tecnologia que não necessariamente protege a empresa ou os seus usuários da responsabilidade em casos de violação de direitos autorais, mas pode dificultar que os detentores de direitos autorais identifiquem o conteúdo ilegal. As informações são da Dow Jones.

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