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EUA fecham financeira na Costa Rica por crime cibernético

Autoridades prenderam cinco pessoas e bloquearam contas bancárias e domínios associados à empresa Liberty Reserve


	Sombra de mão sobre teclado: empresa supostamente fornecia uma moeda digital amplamente utilizada em todo o mundo por cibercriminosos
 (Reprodução)

Sombra de mão sobre teclado: empresa supostamente fornecia uma moeda digital amplamente utilizada em todo o mundo por cibercriminosos (Reprodução)

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Da Redação

Publicado em 28 de maio de 2013 às 13h26.

Nova York - Autoridades norte-americanas informaram nesta terça-feira que fecharam uma empresa de transferência de dinheiro, baseada na Costa Rica, que supostamente fornecia uma moeda digital amplamente utilizada em todo o mundo por cibercriminosos.

Um comunicado afirmou que autoridades na Espanha, Costa Rica e Nova York prenderam cinco pessoas na sexta-feira e bloquearam contas bancárias e domínios da Internet associados à empresa Liberty Reserve.

A moeda digital pode ser trocada por dinheiro.

Além das cinco prisões, o procuradores apresentaram uma denúncia contra mais dois funcionários da empresa, que ainda estavam soltos na Costa Rica.

De acordo com uma denúncia apresentada no Tribunal Distrital dos EUA para o distrito sul de Nova York, "a Liberty Reserve emergiu como um dos principais meios pelos quais os ciber-criminosos de todo o mundo distribuem, armazenam e lavam os lucros de sua atividade ilegal".

A acusação afirma que a empresa tinha mais de um milhão de usuários em todo o mundo, incluindo pelo menos 200 mil nos Estados Unidos, e praticamente todos os seus negócios estavam relacionados a atividades suspeitas de crimes.

A empresa processou em torno de 12 milhões de transações financeiras por ano. Desde que começou a operar em 2006, segundo o documento, a Liberty Reserve lavou cerca de 6 bilhões de dólares de atividades criminosas.

Uma porta-voz da Procuradoria dos EUA para o Distrito Sul de Nova York não quis comentar.

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