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Estudo internacional indica que 30% das crianças de 10 anos têm obesidade ou sobrepeso

Cerca de 30% das crianças de 10 anos têm obesidade ou sobrepeso segundo o Estudo Internacional de Obesidade Infantil desenvolvido em 12 países

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Da Redação

Publicado em 11 de abril de 2014 às 15h54.

 Cerca de 30% das crianças de 10 anos têm obesidade ou sobrepeso segundo o Estudo Internacional de Obesidade Infantil desenvolvido em 12 países e cujos dados preliminares de quatro nações foram apresentados nesta sexta-feira no Rio de Janeiro.

Estas estatísticas, que mostram uma taxa de obesidade e sobrepeso infantil que varia de 24,7% na Austrália a 39% no Brasil, foram apresentadas no 5º Congresso Internacional de Atividade Física e Saúde Pública que começou no último dia 8 no Rio e termina hoje.

O estudo foi impulsionado pelo pesquisador do Centro de Pesquisa Biomédica de Pennington, Peter Katzmarzyk, e se baseia em dados de seis mil crianças de 12 cidades de diferentes países, o que representa uma média de quase 500 por nação.

No entanto, como foi explicado durante a apresentação dos dados, as crianças entrevistadas só procedem de uma cidade de cada país, motivo pelo qual as estatísticas "não representam os países", mas pretendem "ampliar as variáveis".

Os resultados do estudo pretendem se transformar em um exame robusto da obesidade e sobrepeso nas crianças, especialmente focado nos dois lados do balanço energético, ou seja o consumo de calorias e sua ingestão.

Os dados preliminares do Brasil, apresentados pelo médico esportivo e pesquisador Victor Rodrigues Matsudo, mostraram um índice de obesidade e sobrepeso de 39% entre as quase 500 crianças que fizeram parte do estudo no país.

No entanto, Matsudo destacou que este estudo foi elaborado com menores da cidade de São Caetano do Sul, em São Paulo, o município que tem o maior Índice de Desenvolvimento Humano do Brasil, e, por isso, no resto do país a porcentagem poderia ser maior.

Matsudo mostrou sua preocupação pelo possível futuro das crianças sedentárias e pelo impacto que poderia ter sobre a sociedade brasileira.

O resultado mais positivo foi o mostrado pelos dados procedentes da Austrália, que foram apresentados pela pesquisadora da Universidade de Adelaida, Carol Maher.

Segundo comentou Maher, 21,4% das crianças estudadas apresentavam sobrepeso e apenas 3,3% eram obesas.

Entre os dados apresentados, mostrou que apenas 16,5 % das crianças praticam exercício todos os dias e 18% durante os dias úteis.

Os pesquisadores que apresentaram o estudo também mostraram sua preocupação sobre o efeito que pode ter no sobrepeso dos menores a carência de sono.

Neste sentido, a pesquisadora da Universidade da Cidade do Cabo, Victoria Lambert, comentou que 49,5% das crianças estudadas não dormia as horas de sono necessárias para sua idade (entre oito horas e meia e nove horas e meia).

 

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