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Estudo analisa cultura do sexo casual em universidades

São Paulo - Um número menor de estudantes universitários nos Estados Unidos mantém relações sexuais frequentes em comparação com seus antecessores da chamada Geração...

Estudantes participam de formatura em 13 de maio de 2009 em Tempe, Arizona (AFP)

Estudantes participam de formatura em 13 de maio de 2009 em Tempe, Arizona (AFP)

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Da Redação

Publicado em 3 de setembro de 2013 às 13h26.

São Paulo - Um número menor de estudantes universitários nos Estados Unidos mantém relações sexuais frequentes em comparação com seus antecessores da chamada Geração X, mas aqueles que adotam essa prática, o fazem com um amigo ou com alguém que acabaram de conhecer, revela um estudo apresentado em Nova York.

Isso é o que diz uma pesquisa sobre a chamada "cultura do sexo casual", apresentada nesta terça-feira por dois cientistas na Universidade de Portland, no Oregon (Washington, noroeste), durante convenção nacional de sociólogos, celebrada em Nova York.

Martin Monto e Anna Carey compararam respostas de estudantes de 18 a 25 anos que cursaram pelo menos um ano de estudos universitários entre 1988 e 1996 com as de uma amostra equivalente, consultada entre 2002 e 2010.

Com dados da General Social Survey (GSS), consulta aplicada nos Estados Unidos desde 1972, os pesquisadores queriam determinar se havia provas contundentes para demonstrar que a "cultura do sexo casual", isto é, manter relações sexuais sem envolvimento emocional, proliferou nos campi americanos durante a última década, como costumam dizer os meios de comunicação.

De um lado, descobriram que os estudantes mais jovens praticaram menos sexo - 59,3% disseram manter relações sexuais pelo menos uma vez por semana, em comparação com os 65,2% do grupo de 1988 e 1996.

De outro, os estudantes sexualmente ativos entre 2002 e 2010 eram mais capazes de fazer sexo com alguém que acabaram de conhecer (44,4% frente a 34,5%) ou com um amigo (68,6% frente a 55,7%).

Também era menos provável que respondessem ter marido/esposa ou um parceiro de sexo regular (77,1% frente a 84,5%).

"Os estudantes universitários contemporâneos estão lidando com uma nova série de padrões em que o casamento acontece mais tarde", afirmou Monto, que apresentou o estudo da reunião anual da American Sociological Association.

"Mas este estudo mostra que não estamos no meio de uma nova era de sexualidade sem regras", afirmou.

"De fato, descobrirmos que, no geral o comportamento sexual entre os estudantes universitários permaneceu de forma bastante consistente nos últimos 25 anos", acrescentou.

A General Social Survey, uma rica fonte de dados sociológicos brutos, inclui entrevistas com 57.000 adultos nos Estados Unidos feitas pelo Centro de Pesquisas de Opinião Nacional da Universidade de Chicago.

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