Tecnologia

Este é o Moto 360, o novo relógio inteligente da Motorola

O mais elegante relógio inteligente mostrado até agora, o Moto 360 terá pulseiras de couro e usará o novo sistema Android Wear


	Moto 360, o relógio inteligente da Motorola rodando o Android Watch
 (Divulgação/Motorola)

Moto 360, o relógio inteligente da Motorola rodando o Android Watch (Divulgação/Motorola)

Victor Caputo

Victor Caputo

Publicado em 19 de março de 2014 às 16h30.

São Paulo – A era dos relógios inteligentes finalmente chegou com o lançamento do Android Wear, o sistema do Google para os gadgets. Um de seus principais competidores, por ora, será o Moto 360, da Motorola. Ele se destaca por seu design elegante, diferente do que era visto até agora. O visor quadrado é deixado de lado por um visor redondo clássico. A inspiração, de acordo com o chefe de design do projeto, Jim Wicks, veio da história dos relógios.

"O tempo foi a inspiração para o design. Se olharmos a civilização moderna, o tempo sempre foi representado por um círculo. Nós pensamos que seria realmente importante abraçar esse conceito na hora de criar o produto", afirmou Wicks em uma entrevista coletiva online feita hoje.

Wicks, que trabalha na Motorola há quase uma década, também liderou o projeto do Moto X. Sobre o design, ele ainda ressaltou que a maioria dos relógios vendidos no mundo usa visores redondos. Seguir esse modelo, portanto, mais familiaridade ao Moto 360.

De acordo com Wicks, a equipe de desenvolvimento vem trabalhando no Moto 360 há "dois ou três" anos. Eles tentaram aplicar o que ele chamou de "herança de materiais" da Motorola ao gadget. O miolo do relógio é feito com aço inoxidável. O material também estará disponível para as pulseiras, assim como couro legítimo.

O relógio usará como sistema operacional o Android Wear. Segundo Wicks, o sistema, combinado ao Google Now, é uma das grandes atrações do Moto 360.

Wicks ainda afirmou que checar a hora será muito simples. Basta levantar o braço que a tela liga e mostra os ponteiros ao usuário. O aparelho deve aplicar a tecnologia Active Display, que a Motorola colocou no smartphone Moto X. No Moto 360, os sensores de movimento devem captar quando o usuário levantar o pulso e acende a tela.


Um dos mistérios do Moto 360 será o carregamento da bateria. Não existe qualquer porta USB visível no exterior. Wicks afirmou que isso será revelado mais para a frente. A Motorola pode usar tecnologia de carga de bateria por contato. A Nokia usou a tecnologia para carregadores alternativos em alguns celulares da linha Lumia.

Apesar de informações poucos precisas, a Motorola afirmou que pretende lançar o Moto 360 mundialmente. O Brasil foi mencionado duas vezes durante a entrevista coletiva, o que pode animar os ansioso pelo gadget. O preço, de acordo com a empresa, ainda não foi definido

Moto 360

O Moto 360 é o relógio inteligente com o design mais caprichado que apareceu até agora. A empresa fugiu do óbvio formato quadrado que vem se repetindo nos relógios inteligentes. O gadget será capaz de responder a comandos de voz usando o Google Now. Ele poderá fornecer respostas a perguntas, indicar caminhos usando o Google Maps ou mesmo controlar smartphones sem que seja preciso tirá-los do bolso, graças à integração do Android Wear com o Android tradicional.

O Moto 360 será um dos primeiros dispositivos a chegar com o Android Wear. O relógio foi desenvolvido pela Motorola ainda sob o comando do Google, recentemente a Lenovo comprou a empresa por quase 3 bilhões de dólares.

Veja abaixo um vídeo sobre o Moto 360:

//www.youtube.com/embed/dnerqDWwVgg?rel=0

Acompanhe tudo sobre:AndroidComputação vestívelDesignEmpresasEmpresas americanasEmpresas de internetempresas-de-tecnologiaGoogleMotorolaRelógios inteligentesTecnologia da informação

Mais de Tecnologia

Desafio da Nasa oferece prêmio a quem desenvolver tecnologia de navegação de viagem à Lua

Fabricante do jogo processa SpaceX de Elon Musk e pede US$ 15 milhões

Gigantes das redes sociais lucram com ampla vigilância dos usuários, aponta FTC

Satélites da SpaceX estão causando interferência nos equipamentos de pesquisadores, diz instituto