Tecnologia

Estádios da Copa das Confederações ficarão sem cobertura

Estádios do Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Salvador ainda não chegaram um acordo para uma infraestrutura indoor para banda larga móvel


	Mineirão, um dos estádios usados na Copa das Confederações: sem cobertura indoor, estádios serão assistidos apenas pelas antenas externas
 (REUTERS/Gary Hershorn)

Mineirão, um dos estádios usados na Copa das Confederações: sem cobertura indoor, estádios serão assistidos apenas pelas antenas externas (REUTERS/Gary Hershorn)

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Da Redação

Publicado em 7 de março de 2013 às 10h27.

São Paulo - Até agora, as operadoras de telecomunicações só conseguiram acordo com três estádios (Brasília, Recife e Fortaleza) dos seis da Copa das Confederações para implantar infraestrutura indoor para banda larga móvel. No caso dos demais estádios (Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Salvador), as negociações ainda não foram concluídas.

"Dificilmente a gente vai conseguir fazer nos outros estádios a tempo da Copa das Confederações", afirma o diretor de tecnologia e planejamento da Telefônica/Vivo, Leonardo Capdeville. A dificuldade de negociação das teles com os estádios já é conhecida. Segundo Capdeville, em alguns casos há exigências absurdas, como patrocínios dos clubes de futebol ou custos abusivos de aluguel. A Copa das Confederações começa em junho e, segundo o executivo, a Fifa fecha os estádios para obras um certo tempo antes dos início do campeonato. "Não dá tempo de instalar mais", completa ele.

Sem a cobertura indoor, esses estádios serão assistidos apenas pela cobertura das antenas externas. As teles estão implantando – naqueles estádios onde as negociações foram concluídas – um sistema de antenas distribuído, que é compartilhado por Oi, Claro, Vivo, TIM e Nextel. Segundo o executivo, cada operadora ficou responsável pela negociação com um estádio. Cada antena recebe o sinal das cinco operadoras e distribui, por fibra óptica, até as BTSs (base stations) de cada uma das teles. De lá, a saída do estádio se dá também por uma rede de fibra óptica.

O mesmo modelo será adotado para a cobertura dos aeroportos. Capdeville informa que a Infraero já aceitou o modelo. Com a introdução do 4G, explica o executivo, as teles precisam refazer o planejamento de rede e isso inclui reforçar a cobertura indoor.

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