São Paulo - Estacionamentos são opções tão interessantes quanto telhados de casa para captar energia solar e, por isso, vêm ganhando popularidade em diversos países do mundo, incluindo o Brasil.
Nesta terça-feira (18), a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) inaugurou o maior estacionamento de geração de energia solar distribuída do país, ao custo de R$ 1,6 milhão.
O espaço, de 651,64 metros quadrados, com capacidade para 65 carros, alocará 414 painéis solares fotovoltaicos capazes de gerar 140 mil kWh por ano.
Toda essa energia captada — suficiente para abastecer até 70 residências com consumo médio de 167 kWh por mês — alimentará a rede da concessionária Light para ser distribuida para a universidade.
Na sequência, a energia produzida será descontada nas faturas de luz do campus, seguindo a Resolução 482 da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Dessa forma, além de inserir na rede energia limpa e renovável, a iniciativa vai ajudar a reduzir o valor dos gastos na conta de luz.
Outra vantagem do projeto é o benefício ambiental. Com os painéis, aproximadamente 70 toneladas de dióxido de carbono (CO2) deixarão de ser emitidas por ano na atmosfera.
O projeto é fruto do programa de energia do Fundo Verde de Desenvolvimento e Energia para a Cidade Universitária da UFRJ, iniciativa que utiliza o recurso do imposto ICMS que é cobrado na conta de luz da universidade para implantar projetos sustentáveis por lá.
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1. Solar Powered Office Complex
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Em formato de leque, esta estrutura que se assemelha a um relógio é o maior edifício comercial alimentado por
energia solar no mundo. Localizado em Dezhou, na província de Shandong, noroeste da China, o prédio de 75 mil metros quadrados de área abriga um hotel, centros de exposição, laboratórios de pesquisa e desenvolvimento científicos e espaçosas salas para reunião e treinamento. Com uma cobertura de paineis solares de 5 mil metros quadrados, o edifício tem 95% de suas necessidades energéticas proveniente dessa fonte renovável. A cor branca adotada na fachada simboliza energia limpa, além de ajudar a refletir a luz do sol, reduzindo o calor.
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2. Estádio de Kaohsiung, em Taiwan
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Com jeitão futurístico, o estádio de Kaohsiung, em Taiwan, carrega o título de primeiro do mundo 100% movido a
energia solar. Seu teto é recoberto por nada mais nada menos do que 8.844 placas solares, que fornecem energia suficiente para as 3,3 mil lâmpadas que iluminam o estádio e mais dois telões gigantes que transmitem os jogos. O uso dessa fonte de energia renovável e limpa evita a emissão de 660 toneladas de CO2 na atmosfera anualmente. Em formato que remete a ferradura de um cavalo, a arena criada pela firma japonesa de arquitetura Toyo Ito foi construída para os Jogos Mundiais de 2009 e tem capacidade para 55 mil pessoas.
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3. Gemasolar: energia 24h por dia
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Apesar das claras vantagens ecológicas, projetos de
energia solar têm um calcanhar de Aquiles: eles dependem da existência de luz natural para produzir eletricidade. Mas um sistema de geração em Sevilha, na Espanha, mandou para escanteio essa fraqueza. Trata-se da Gemasolar, a primeira usina de energia solar concentrada (ESC) em escala comercial do mundo, que gera energia durante a noite ou em dias nublados. A produção de eletricidade sem a presença de luz solar resulta de uma inovadora tecnologia que usa sal fundido para estocar calor e operar 24h. Com capacidade instalada de 19,9 megawatts, a central já fornece energia para 25 mil lares na região de Andaluzia.
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4. Sanyo Solar Arc
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Essa estrutura em forma de asa elegantemente “pousada” no solo abriga desde 2002 o Museu da
Energia Solar, mais conhecido como Sanyo Solar Ark. Semelhante a um arco de 315 metros de largura e 37 m de altura. Localizado na Província de Gifu, no centro do Japão, o impressionante edifício possui mais 5 mil paineis solares e produz mais de 500 mil kWh de energia por ano. A fachada da atração, que também abriga centro de pesquisa em tecnologia solar da Sanyo, também é coberta por lâmpadas leds, que se iluminam à noite.
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5. Pista de Nascar Solar
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A maior instalação esportiva para corrida abastecida por
energia solar do mundo é uma pista de Nascar, categoria do automobilismo. Trata-se do Pocono Raceway, centro norte-americano do estado da Pensilvânia, que acionou ano passado sua usina para captação da luz solar por painéis fotovoltaicos. Além de fornecer energia suficiente para a instalação desportiva, o novo sistema, com capacidade instalada de 3MW, abastece cerca de mil casas nas proximidades. No período de um ano, cerca de cinco mil tonelads de CO2 devem deixar de ser emitidos.
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6. Sonnenschiff: um vilarejo com excedente de energia
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Cinquenta e duas casas, entre residenciais e comerciais, formam o bairro ancorado em Freiburg, na Alemanha, que se tornou referência em boa vida e impacto ambiental mínimo. Situado em uma das regiões mais ensolaradas do país, o vilarejo de Sonnenschiff é capaz de produzir quatro vezes mais energia do que consome. A auto-suficiência é atingida através do seu projeto de
energia solar, que utiliza painéis fotovoltaicos posicionados estrategicamente para aproveitar ao máximo a incidência dos raios de sol. Além de aproveitar a luz natural, com amplas aberturas para deixar o sol entrar nos ambientes internos, as casas ecológicas também contam com tecnologia para economizar água. Os telhados possuem sistemas de captação de água da chuva, que depois é utilizada na irrigação de jardins e nas descargas de vasos sanitários, diminuindo ainda mais o impacto no ambiente.
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7. Ponte Blackfriars
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Construída na era do vapor, em 1886, a ponte de Blackfriars, sobre o rio Tâmisa, em Londres, se tonará em breve a maior ponte
solar do mundo. A estrutura vitoriana passa por um retrofit, com conclusão prevista para 2012, para se transformar em uma estação de trem movida pela energia gerada por mais de 4 mil paineis fotovoltaicos. Quando concluída, a estação contará com seis mil metros quadrados de teto solar, capaz de produzir 900 mil kWh anualmente. Metade da energia necessária para a movimentação dos trens será suprida pela geração alternativa, o que vai evitar a emissão de 511 toneladas de CO2 na atmosfera.