Tecnologia

Ericsson acerta encerramento de disputa com Samsung

Acordo impulsionou as vendas do quarto trimestre em 4,2 bilhões de coroas suecas

ericsson (Reuters)

ericsson (Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 27 de janeiro de 2014 às 06h13.

A Ericsson disse nesta segunda-feira que assinou um acordo de licenciamento cruzado com a Samsung Electronics, encerrando uma disputa de longa data sobre patentes e impulsionando as vendas do quarto trimestre em 4,2 bilhões de coroas suecas (652 milhões de dólares).

A maior fabricante do mundo de equipamento de redes móveis entrou com uma ação contra a Samsung no final de 2012 alegando que a empresa sul-coreana havia infringido suas patentes. A Samsung, que fabrica os smartphones da linha Galaxy e está cada vez mais atuante no setor de equipamento de redes, também entrou depois com uma ação contra a Ericsson.

A Ericsson disse nesta segunda-feira que o acordo inclui um pagamento inicial e pagamentos de royalties pela Samsung pelo prazo do acordo de licença e que aumentará o fluxo de caixa operacional da Ericsson no início de 2014.

A Ericsson disse que o acordo elevará as vendas do quarto trimestre em 4,2 bilhões de coroas suecas (652 milhões de dólares) e o lucro líquido em 3,3 bilhões de coroas suecas (512 milhões de dólares).

"Este acordo nos permite continuar a focar em trazer novas tecnologias ao mercado mundial e oferece um incentivo para que outros inovadores compartilhem suas próprias ideias", disse Kasim Alfalahi, vice-presidente executivo de propriedade intelectual da Ericsson.

Alfalahi não disse por quanto tempo o acordo com a Samsung é válido mas afirmou que acordos sobre patentes normalmente cobrem de quatro a sete anos.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEmpresas coreanasEmpresas suecasempresas-de-tecnologiaEricssonIndústria eletroeletrônicaINFOSamsung

Mais de Tecnologia

iPhone 16 chega às lojas – mas os recursos de inteligência artificial da Apple, não

Intel descarta venda de participação na Mobileye e ações da empresa disparam

YouTube expande anúncios em vídeos pausados para todos os anunciantes

Kremlin volta a usar YouTube, enquanto restringe o acesso de russos à plataforma