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Engenheiro cria flash USB para queimar laptops

Dentro de uma semana, ele desenvolveu uma implementação de circuito “bastante específica” e encomendou componentes para o protótipo

Flash USB Placa (Reprodução)

Flash USB Placa (Reprodução)

DR

Da Redação

Publicado em 12 de março de 2015 às 09h50.

Um engenheiro eletrônico identificado como Dark Purple contou, ao site Kukuruku Hub, como ficou sabendo sobre um pen-drive que literalmente coloca fogo no computador em que for injetado – e em como criou sua própria versão.

Segundo ele, um amigo contou que leu um artigo em que um homem no metrô havia roubado uma unidade flash USB do bolso exterior da bolsa de outro rapaz. O pen drive tinha ‘128’ escrito nele. Ao chegar em casa, o homem inseriu o dispositivo em seu laptop – que queimou  metade do computador. Ele escreveu ’129’ na unidade USB e agora anda com ele no bolso externo de sua mochila.

Dark Purple precisava encomendar uma produção de placas de circuito impresso para outros projetos, e, então decidiu montar seu próprio USB para ‘fritar’ computadores. Segundo ele, como regra geral, a interface USB de um computador possui uma conexão do plug USB, diodos de proteção ESD (estática), elementos filtrantes  e elementos de segurança no chip que contém a camada física da interface USB.

Nos computadores modernos, o USB "físico" é construído quase no processador e, em computadores mais antigos, pontes norte/sul estão no comando do USB. A meta da unidade flash USB mencionada anteriormente é queimar todas essas coisas, ou pelo menos ‘matar’ a porta USB.

Dentro de uma semana, ele desenvolveu uma implementação de circuito “bastante específica” e encomendou componentes. Depois de alguns meses de espera pela encomenda, fez um protótipo, testou a ideia e "queimou" tudo o que podia. Então, desenvolveu e ordenou placas de circuito impressas na China e fez um modelo, soldando-o com as mãos. E o ‘desenhou’ como uma unidade flash USB comum.  

Ao site, ele explica como sua engenhoca funciona: “A ideia básica da unidade USB é bastante simples. Quando nós a conectamos à porta USB, um conversor DC/DC invertido é executado e carrega os capacitores para -110V. Quando a tensão é alcançada, o DC/DC é desligado. Ao mesmo tempo, o transistor arquivado abre. Ele é usado para aplicar o sinal de -110V às linhas da interface USB”, explicou ele. “Quando a tensão sobre os capacitores aumenta para -7V, o transistor se fecha e o DC/DC começa. O loop é executado até que o máximo possível seja danificado”, continuou.

No site, ele pergunta se os leitores comprariam o dispositivo, mas afirmou que é como uma bomba atômica: “legal de se ter, mas não pode ser aplicado”. 

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