Cachorro é resgatado no Rio Grande do Sul após enchentes (Carlos Macedo/Bloomberg /Getty Images)
Redação Exame
Publicado em 10 de maio de 2024 às 14h22.
Última atualização em 10 de maio de 2024 às 17h21.
Cerca de 10 mil animais foram resgatados durante as enchentes no Rio Grande do Sul, segundo informações divulgadas pelo governo do estado. Em Canoas (RS), o casal Gustavo Furtado e sua esposa Jéssica Phoenix juntam forças para ajudar no processo de busca dos animais, depois de perceberem a dificuldade dos tutores encontrarem os seus pets.
“Precisamos que todas as bases de dados sejam integradas ao sistema, em todas as cidades afetadas pela enchente. Por enquanto esse trabalho está sendo feito manualmente por poucos voluntários e isso atrasa muito. Todos os abrigos criaram páginas de Instagram e fica difícil para os tutores irem uma por uma procurar seu animalzinho”, disse Furtado. São 2.900 tutores em busca dos pets e, até o momento, somente um "match" foi feito.
Plataforma criada por voluntários do Rio Grande do Sul já resgatou 12 mil pessoasFurtado criou uma plataforma que utiliza um software da Monday.com, que está servindo como a base de dados e o modelo de inteligência artificial da empresa Pix Force. Ele também conta com o apoio das equipes da A-Players e de Zeno Junior, que estabeleceu a base para centralizar todas as informações.
Pelo formulário, o tutor cadastra seu animal perdido, usando fotos de boa qualidade e preenchendo campos como "nome do pet", "sexo", "cor", "porte" e adiciona um WhatsApp de contato.
Há um segundo link onde os animais que estão em abrigos são cadastrados, preenchendo as mesmas características e anexando fotos em boa qualidade. Se você estiver em algum abrigo, informe quais são os animais que estão com você pelo e-mail gustavo.furtado@a-players.io ou pelo WhatsApp (51) 99205-5082.
“Em Canoas já existem 45 abrigos diferentes e alguns deles possuem mais de 1 mil animais resgatados que ainda procuram por seus donos. Precisamos divulgar o projeto com urgência para que a plataforma unifique dados de animais perdidos e seus tutores. Hoje as informações estão espalhadas, dificultando todo o processo”, conta Jéssica.