Tecnologia

Empresas dos EUA aumentam segurança para evitar espionagem

Principais empresas de tecnologia estão se unindo para fortalecer suas defesas contra a intrusão do governo


	Manifestação em apoio ao ex-agente da NSA Snowden, que revelou  a espionagem dos EUA
 (Jonathan Ernst/Reuters)

Manifestação em apoio ao ex-agente da NSA Snowden, que revelou  a espionagem dos EUA (Jonathan Ernst/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 5 de junho de 2014 às 17h22.

San Francisco - Um ano após Edward Snowden expor os programas de vigilância da Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos (NSA), as principais empresas de tecnologia norte-americanas que sofreram com as consequências das espionagem estão se unindo para fortalecer suas defesas contra a intrusão do governo.

Em vez de fazer lobby agressivo em Washington para uma reforma, Google, Microsoft e outras companhias de tecnologia definiram avanços de segurança como sua principal prioridade, adotando ferramentas para tornar a atividade de espionatem pela Internet mais difícil.

"É claro que é importante para as empresas fazer coisas sob nosso controle, e o que temos sob nosso controle são as nossas próprias práticas de tecnologia", disse à Reuters o advogado geral da Microsoft, Brad Smith.

"Eu não sei se alguém acredita que será suficiente para acalmar as preocupações de todos. Há uma necessidade de uma reforma das práticas de governo, mas vão demorar mais tempo."

A campanha "Reset the Net" agora vai atingir um público médio, e o Google disse na quarta-feira que estava lançando uma versão teste de um programa que permite aos usuários do Gmail manterem seu email criptografado até atingir outros usuários do Gmail, sem uma decodificação pela companhia para exibição de publicidade.

Google, Microsoft e Facebook passaram a criptografar o tráfego interno de dados após as revelações de Snowden, um ex- prestador de serviços da NSA, de que a agência de espionagem invadiu suas conexões no exterior.

"Qualquer tentativa de realizar a vigilância em massa vai ter um trabalho muito mais difícil hoje do que eles teriam até seis meses atrás ", disse Nate Cardozo, um advogado do grupo de liberdades civis Electronic Frontier Foundation.

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