Tecnologia

Empresas disputam mercado de smartphone na classe C

Operadoras fazem ofertas especiais para a classe emergente, como a TIM, que oferece BlackBerry Curve 8520 por R$ 492

A Vivo também lançou a campanha "meu primeiro smartphone", com ofertas de vários aparelhos (Lia Lubambo/EXAME)

A Vivo também lançou a campanha "meu primeiro smartphone", com ofertas de vários aparelhos (Lia Lubambo/EXAME)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de junho de 2011 às 14h56.

Brasília - As operadoras de telefonia celular estão voltando suas atenções para a popularização dos chamados smartphones, que são telefones com múltiplas funções e que permitem fácil acesso à internet. Elas estão de olho na classe C, que já comprou computadores e está presente nas redes sociais.

Um exemplo dessa tendência é a TIM, que lança hoje uma oferta do BlackBerry Curve 8520 por R$ 492, valor que pode ser parcelado em 12 vezes sem juros no cartão de crédito. "É o BlackBerry mais barato do Brasil. E é desbloqueado e sem fidelização", ressaltou Roger Solé, diretor de marketing da TIM. Antes dessa promoção, o aparelho era vendido por R$ 699.

Luis Minoru, diretor de consultoria da PromonLogicalis, apontou que as empresas têm realmente baixado os preços para ganhar mercado nos smartphones. "Isso mostra que a receita de comunicação de dados está compensando mais hoje que no passado, a ponto de compensar a redução do preço do aparelho".

As outras empresas também brigam por esse mercado. A Vivo lançou a campanha "meu primeiro smartphone", com ofertas de vários aparelhos. "Um smartphone não precisa custar R$ 2 mil", diz Daniel Cardoso, diretor de Marketing Móvel da Vivo. Mas a compra de celulares por esse preço está condicionada à contratação de uma linha de telefone.

A estratégia da Oi é a venda de aparelhos desbloqueados e desvinculados da linha de telefone. Desde o Dia das Mães, está vigente a oferta de smartphones em até 15 vezes sem juros. A Claro também tem focado na popularização de smartphones. "A Claro trabalha para atender todos os públicos, marcando presença onde os nossos consumidores estão, seja em bairros de classe A, B ou C. Para o público da classe C, temos ofertas agressivas e uma diversidade de produtos e serviços", afirmou Soraia Tupinambá, diretora regional da Claro Centro-Oeste. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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