As empresas de telefonia fixa concordaram hoje com a proposta do governo de dividir o reajuste das contas em duas parcelas iguais. O reajuste total será definido pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), mas não poderá ultrapassar 8,7%. Pelo acordo, acertado com o Ministério das Comunicações, os aumentos serão aplicados no início de setembro e de novembro. Com isso, o aumento total das tarifas, neste ano, atingirá cerca de 16%.

Isto porque, há duas semanas, a Anatel autorizou uma alta, já em vigor, de 6,89% nos preços. Os 8,7% negociados entre as operadoras e o governo referem-se ao reajuste extra, autorizado pelo Superior Tribunal de Justiça, com base no Índice Geral de Preços (IGP-DI). Base dos contratos de telefonia fixa, o IGP-DI não foi aplicado integralmente nas contas no ano passado, e as empresas vinham reivindicando a correção desta diferença. Segundo as concessionárias, a não-aplicação integral do IGP-DI, no ano passado, rendeu 1 bilhão de reais de prejuízos nos últimos 14 meses.

Com informações da Agência Brasil.