Tecnologia

Empresários da internet pedem ao G8 livre acesso à rede

"A internet é uma força poderosa que dá voz a muita gente" justificou Mark Zuckerberg após o encontro com os líderes das principais potências do planeta

Mark Zuckerberg, de terno, em entrevista coletiva com os CEOs da Google (e) e Rakuten (Thomas Coex/AFP)

Mark Zuckerberg, de terno, em entrevista coletiva com os CEOs da Google (e) e Rakuten (Thomas Coex/AFP)

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Da Redação

Publicado em 26 de maio de 2011 às 17h15.

Deauville, França - Grandes empresários do setor da internet, que participam nesta quinta-feira da cúpula do G8, pediram aos países participantes garantias de livre acesso à rede. Entre os presentes, está o fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, que trocou as tradicionais roupas despojadas por um clássico terno.

O jovem milionário de 27 anos, que na véspera participou do e-G8 - encontro que reuniu em Paris a "nata" da internet - disse estar honrado em ser recebido pelos líderes dos oito países mais industrializados e "feliz por desempenhar o papel destinado a ele".

"A internet é uma força poderosa que dá voz a muita gente", afirmou Zuckerberg aos jornalistas em Deauville, no noroeste da França.

Os empresários pretendem entregar aos chefes de Estado e de Governo as conclusões a respeito do e-G8.

"Pedimos por unanimidade que se garanta um acesso livre e gratuito à internet a todos os habitantes do planeta", declarou Maurice Lévy, organizador do encontro em Paris, que pretende fazer dele uma reunião anual.

"Sim, temos que proteger a propriedade intelectual, mas não podemos criar uma situação na qual a internet não possa crescer e se desenvolver", acrescentou.

Ele também pediu que os governos "invistam maciçamente" em banda larga para evitar que a quantidade crescente de informações cause um colapso do sistema.

Já o presidente do grupo Google, Eric Smith, disse que os governos que impedem o acesso da população à internet, como Síria e Irã, cometem um "terrível erro".

A cúpula do G8, que terminará na sexta-feira, irá debater o papel dos governos na regulação da internet "junto ao setor privado, aos usuários e outras partes interessadas" para criar um "ambiente na qual a internet possa crescer de forma equilibrada", de acordo com o projeto de declaração final ao qual a AFP teve acesso.

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