Tecnologia

Empresa vira queridinha da web com tecnologia dos anos 80

Empresário Alex Chung transformou sua ferramenta no maior site de busca e compartilhamento de gifs, e hoje a Giphy é avaliada em US$ 300 milhões


	Alex Chung, o criador do Giphy (à esquerda): empresa associada a imagens de gatinhos fofos levantou mais de US$ 55 milhões em captação
 (Exame.com/Ricardo Sudario)

Alex Chung, o criador do Giphy (à esquerda): empresa associada a imagens de gatinhos fofos levantou mais de US$ 55 milhões em captação (Exame.com/Ricardo Sudario)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de maio de 2016 às 13h54.

Nova York — Imagine uma tecnologia criada na década de 80, que caiu em desuso depois dos anos 90 e agora é a queridinha dos jovens na internet. Foi exatamente isso que aconteceu com o GIF, formato de imagens animadas.

Alex Chung, fundador do Giphy – a mais popular ferramenta de busca e compartilhamento de GIFs – contou um pouco sobre esse fenômeno na abertura do TechCrunch Disrupt, evento que acontece nesta semana em Nova York, nos Estados Unidos.

De acordo com Chung, a demanda por conteúdo multimídia sempre existiu, mas nunca houve ferramentas adequadas para encontrá-lo. Foi pensando nisso que ele fundou a Giphy, empresa que serve mais de um bilhão de imagens por dia e apresenta uma abordagem simples para encontrar e compartilhar GIFs.

Mesmo com esse número superlativo, Chung reconhece que a tecnologia ainda é desconhecida para boa parte das pessoas. Ele afirma que “parte do trabalho do Giphy é popularizar as GIFs. Ainda há muitas pessoas que não têm ideia do que é isso”.

Para uma empresa comumente associada a animações de gatinhos fofos na internet, a Giphy tem sido considerada bastante promissora por investidores.

Há pouco mais de três meses, a companhia levantou mais de US$ 55 milhões em uma captação série C, sendo avaliada em US$ 300 milhões.

Apesar de a empresa ainda não ser lucrativa, Chung declarou que o faturamento do Giphy está aumentando exponencialmente. Nos últimos dois meses, a receita dobrou.

E complementou que o foco atual da companhia é a expansão, mas que há planos consistentes para gerar receita, baseados sobretudo em recomendação de conteúdo, apresentação de anúncios direcionados e conteúdo patrocinado.

Acompanhe tudo sobre:EmpreendedoresInternetStartupsTechCrunch

Mais de Tecnologia

Intel descarta venda de participação na Mobileye e ações da empresa disparam

YouTube expande anúncios em vídeos pausados para todos os anunciantes

Kremlin volta a usar YouTube, enquanto restringe o acesso de russos à plataforma

Netflix atinge 94 bilhões de horas assistidas no primeiro semestre de 2024, afirma CEO