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Empresa sueca ajuda a financiar WikiLeaks

Empresa criada pelo fundador do "The Pirate Bay" é responsável por cuidar das doações ao site de Julian Assange

Os donos do site dizem que as acusações contra Assange não interferem no WikiLeaks (Joe Raedle/Getty Images)

Os donos do site dizem que as acusações contra Assange não interferem no WikiLeaks (Joe Raedle/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 9 de dezembro de 2010 às 15h29.

Oslo- A empresa sueca Flattr, criada por um dos fundadores do site de downloads "The Pirate Bay", vêm permitindo o envio de doações para o WikiLeaks, informou nesta sexta-feira a mídia digital do país.

O grupo WikiLeaks, fundado pelo australiano Julian Assange, se encontra sob pressão por conta da revelação de documentos confidenciais da diplomacia americana, o que acarretou em problemas financeiros depois que Visa, MasterCard e PayPal decidiram bloquear os pagamentos de seus sites enquanto as atividades do portal são averiguadas.

"Nossa posição é que se alguém quer apoiar o WikiLeaks com dinheiro, nós oferecemos a solução. Não vamos brincar de Polícia nem criar nossas próprias leis", afirmou nesta quinta-feira Linus Olsson, um dos proprietários do Flattr.

Olsson e Peter Sunde, co-fundador do "The Pirate Bay" - site de troca de arquivos P2P -, criaram há alguns meses o Flattr, uma empresa com sede em Malmo (Suécia) que canaliza pagamentos pela Internet a organizações de todo o mundo e que já conta com cerca de 50 mil clientes.

Os problemas pessoais de Assange, que se encontra em prisão preventiva no Reino Unido depois que a Suécia pediu sua extradição por supostos crimes sexuais, "afetam somente a ele como pessoa, mas não o WikiLeaks", destacou Olsson.

As doações através do Flattr não vão diretamente para o WikiLeaks, que não tem status de organização formal, mas para uma fundação na Holanda que o apoia juridicamente, explicou o co-proprietário da companhia.

Peter Sunde foi condenado em segunda instância há algumas semanas pela Corte de Apelação de Svea em Estocolmo a 8 meses de prisão e ao pagamento de uma indenização conjunta de um máximo de 46 milhões de coroas suecas (R$ 11,3 milhões) como um dos responsáveis pelo "The Pirate Bay".

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