Tecnologia

Empresa barateia SMS com software argentino

Buenos Aires - A operadora brasileira de telefonia Transit Telecom investirá na expansão de um software criado por um grupo de estudantes argentinos que permite reduzir para menos da metade o custo do envio de mensagens de texto, informaram hoje à Agência Efe os autores do sistema. A empresa "fornecerá a infraestrutura" necessária para o […]

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Da Redação

Publicado em 22 de junho de 2011 às 19h25.

Buenos Aires - A operadora brasileira de telefonia Transit Telecom investirá na expansão de um software criado por um grupo de estudantes argentinos que permite reduzir para menos da metade o custo do envio de mensagens de texto, informaram hoje à Agência Efe os autores do sistema.

A empresa "fornecerá a infraestrutura" necessária para o crescimento do programa gratuito Okeyko, que se instala nos telefones celulares e já conta com cerca de 30 mil usuários da Argentina, México, Espanha, Chile e Uruguai, explicou Gerardo Cabero, um dos jovens criadores do projeto.

O investimento da empresa, cujo número é mantido em sigilo, permitirá também que o sistema seja apresentado a partir deste mês em diferentes países da América do Sul, acrescentou Cabero, de 28 anos.

Esse estudante de informática da Universidade Nacional de Salta (UNSA) desenvolveu no ano passado o programa junto a dois colegas de faculdade, Pablo Lugones e Gabriel Fernández, ambos de 21 anos, e a eles se uniu mais tarde o técnico argentino Darío Arias, de 24.

Segundo ele, trata-se de "uma nova plataforma de comunicação" que permite enviar mensagens de texto a um custo aproximado de 0,10 peso (US$ 0,025), um número "muito menor" ao qual podem alcançar os SMS através do método convencional.

O software, que "funciona com todos os operadores de telefonia", pode ser baixado do site da Okeyko ("www.okeyko.com") a qualquer telefone celular compatível com a linguagem Java para começar a enviar e receber mensagens, acrescentou o estudante.

"O crescimento desse sistema nos transformou completamente. Éramos garotos da universidade que fazíamos isso por hobby, mas acabou se tornando nosso trabalho", destacou Cabero após ter viajado ao Brasil para assinar o acordo com a operadora.

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