Tecnologia

Em meio à disputa com EUA, TikTok anuncia novo centro de dados na Europa

O aplicativo de vídeos investirá 510 milhões de dólares no centro de processamento de dados na Irlanda, que deve entrar em operação no início de 2022

Tiktok: atualmente, os dados dos usuários estão armazenados nos Estados Unidos e Singapura (Dado Ruvic/Reuters)

Tiktok: atualmente, os dados dos usuários estão armazenados nos Estados Unidos e Singapura (Dado Ruvic/Reuters)

A

AFP

Publicado em 6 de agosto de 2020 às 07h23.

Última atualização em 6 de agosto de 2020 às 07h25.

O aplicativo de vídeos TikTok, ameaçado de proibição nos Estados Unidos, anunciou nesta quinta-feira a abertura em breve na Irlanda de seu primeiro centro de processamento de dados na Europa destinado a seus usuários no continente.

O TikTok, que pertenceu à empresa chinesa ByteDance, investirá 420 milhões de euros (510 milhões de dólares) no centro, que deve entrar em operação no início de 2022, segundo um comunicado.

Atualmente, os dados dos usuários estão armazenados nos Estados Unidos e Singapura.

O anúncio acontece no momento em que o aplicativo, muito popular entre os jovens, está no centro das tensões econômicas e diplomáticas entre China e Estados Unidos.

O presidente Donald Trump pressiona a ByteDance para que venda o TikTok até meados de setembro a Microsoft ou outra empresa americana, sob a ameaça de não operar mais nos Estados Unidos.

Washington acusa o TikTok de ser utilizado pelos serviços de inteligência chineses para objetivos de vigilância.

A plataforma sempre negou compartilhar dados com as autoridades chinesas e destaca que os centros de processamento do material ficam fora da China.

Acompanhe tudo sobre:Estados Unidos (EUA)ChinaIrlandaTikTok

Mais de Tecnologia

Por que o iPhone 17 virou um bom problema para a Apple — e pode melhorar

Blueprint, de Bryan Johnson, levanta US$ 60 milhões para expandir tecnologias de longevidade

Canva adquire Affinity e cria rival gratuito ao Adobe Photoshop

Google libera apps e pagamentos fora da Play Store nos EUA após decisão judicial