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'Em 15 minutos': entrega ultrarrápida ganha nova marcha com a Daki

Com os consumidores cada vez mais ansiosos pela chegada dos produtos, a startup paulistana de delivery de mercado aposta em dark stores para oferecer atendimento em tempo recorde e personalizado

Rafael Vastos, CEO na Daki (Gabriel Reis/Reprodução)

Rafael Vastos, CEO na Daki (Gabriel Reis/Reprodução)

"Entrega no mesmo dia", ou melhor, "entrega rápida", são termos que para os consumidores mais imediatistas já soam ultrapassados. Com isto em mente, é possível dizer que agora é a vez da entrega ultrarrápida e, de preferência, fresca e gelada. É nesta esteira veloz de demanda por inovação que a startup paulistana Daki se apresenta como um novo player disposto a pelejar por espaço com as grandes do setor de delivery de mercado, anunciando entregar em até 15 minutos.

Em quase um ano de existência, a empresa criada pelos sócios Alex Bretzner, Rodrigo Maroja e o CEO Rafael Vasto tem cumprido a promessa de levar aos clientes itens básicos, que vão do pão fresco a vinhos, passando por petshops e farmácia, evitando a frustração do consumidor de ter de trocar o tipo do produto ou receber créditos caso algo esteja em falta.

A condição para o usuário desfrutar da comodidade é morar dentro da zona de atendimento entre um dos cerca de 50 bairros nas cidades de São Paulo, ABC, Campinas, Rio de Janeiro e Niterói. E a mágica ocorre pelo fato do app se valer de um sistema de dark stores estratégicas, e não por mercados intermediários com assistentes de compras, tendo seus próprios centros de armazenagem de produtos.

“O nosso diferencial é o controle que temos sobre todos os estágios da compra e entrega. Não ficamos dependentes do estoque de terceiros, shopper e entregadores que trabalham em diferentes serviços", afirma o CEO Rafael Vasto.

No caso de São Paulo, são 10 minicentros de distribuição com até 1 mil produtos em cada, que atuam como mercados de bairro e funcionam de domingo a domingo, abrindo às 7h e operando até 1h da manhã. Mas isto é até o momento: a meta é criar 100 minicentros até o final de 2021, além de espalhar o negócio para fora do eixo sudeste. A companhia também considera oferecer serviço 24 horas.

Para tal, deve se valer do aporte de 170 milhões de dólares em rodada série A que recebeu das americanas Tiger Global e GGV Capital e pela britânica Balderton Capital, em junho. Além da experiência do grupo Jokr, com qual se fundiu, e por onde tem um canal de suporte para acelerar o crescimento.

Mas, ainda que esteja municiada, o embate já é duro com as veteranas. A mexicana Rappi tem testado entregas ultrarrápidas desde janeiro, em um sistema semelhante ao da Daki. Até o final do ano serão 100 dark stores, atendendo os mesmos segmentos de supermercados, bebidas e farmácias.

Sabendo o potencial do setor, outras concorrentes, incluindo as que apostam em tickets de venda mais alto e em compras familiares maiores, devem atualizar suas operações para suprir a demanda por velocidade. Sobre esse fato, Vasto afirma a Daki esta preparada: "Nosso usuários possuem uma experiência muito agradável no aplicativo. Dificilmente erramos, e os concorrentes não conseguem dizer o mesmo para os seus clientes".

 

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