Tecnologia

Egito recupera conexão à internet

Rede estava fora do ar no país desde o início dos protestos contra Mubarak

A internet no Egito estava bloqueada desde a última sexta-feira (Mohammed Abed/AFP)

A internet no Egito estava bloqueada desde a última sexta-feira (Mohammed Abed/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 2 de fevereiro de 2011 às 07h57.

Cairo - O Egito recuperou nesta quarta-feira a conexão à internet, bloqueada desde sexta-feira após cinco dias de interrupção.

O acesso à internet, que durante os primeiros dias foi essencial para articular os protestos contra o regime, permanecia fora de serviço desde sexta-feira, quando os opositores ao presidente Hosni Mubarak ocuparam a praça de Tahrir em uma mobilização sem precedentes que obrigou à Polícia a ceder o controle da praça ao Exército.

Para esse dia era esperada a maior mobilização da era de Mubarak. Horas antes do início do protesto, as conexões à internet foram cortadas.

Nenhum dos mais importantes provedores de internet no Cairo funcionou, tanto em equipamentos fixos quanto em celulares, depois da retirada do ar do Facebook e Twitter, conforme denúncias de organismos de direitos humanos.

Após vários dias de confrontos entre a Polícia e os manifestantes, a interrupção da internet tinha como objetivo aplacar os protestos, embora oficialmente as autoridades não tenham dada nenhuma explicação.

A revolta popular que atinge o Egito causou por enquanto dezenas de mortos e mais de 1,5 mil feridos e obrigou Mubarak a nomear um novo Governo e garantir que não vai concorrer à reeleição.

Desde então, dezenas de milhares de egípcios estão nas ruas protestando contra o regime de Mubarak, no poder desde 1981.

Acompanhe tudo sobre:InternetÁfricaEgito

Mais de Tecnologia

TV 3.0 transforma canais em aplicativos e deve ampliar receita das emissoras; saiba o que muda

Dona do TikTok, ByteDance estima avaliação de mercado em US$ 330 bilhões, diz site

Starship, de Elon Musk, decola com sucesso em décimo voo de teste

De vinis a câmeras analógicas: por que a nostalgia dos anos 90 conquistou a Geração Z?