Tecnologia

Egito obriga Vodafone a enviar SMS pró-emprego

São Paulo - A operadora Vodafone afirmou em comunicado que o Egito obrigou as empresas de telefonia a enviar mensagens favoráveis ao governo para os cidadãos. A Vodafone, Mobinil e Etisalat são as únicas operadoras presentes no Egito para serviços móveis. De acordo com a empresa, o governo do Egito se aproveita das leis de […]

Manifestações no Egito: Movimento 6 de Abril quer tirar o ditador Mubarak do poder (Mohammed Abed/AFP)

Manifestações no Egito: Movimento 6 de Abril quer tirar o ditador Mubarak do poder (Mohammed Abed/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 3 de fevereiro de 2011 às 19h27.

São Paulo - A operadora Vodafone afirmou em comunicado que o Egito obrigou as empresas de telefonia a enviar mensagens favoráveis ao governo para os cidadãos. A Vodafone, Mobinil e Etisalat são as únicas operadoras presentes no Egito para serviços móveis.

De acordo com a empresa, o governo do Egito se aproveita das leis de emergência do país ao exigir que as operadoras transmitam mensagens de texto para os egípcios. As mensagens possuem conteúdo favorável ao atual governo e, segundo a Vodafone, as empresas não têm poder para alterar esses SMS.

No comunicado a Vodafone se mostra desfavorável à situação e protesta contra o governo por considerar “inaceitável” esse tipo de prática.

Os protestos no Egito começaram no dia 28 de janeiro e os manifestantes pedem a renúncia do presidente Hosni Mubarak, no poder há 30 anos. Desde o início dos protesto, os egípcios já tiveram o acesso à internet e ligações telefônicas cortadas pelo governo, que só foram restabelecidos na quarta (2).

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaCelularesEgitoGuerrasIndústria eletroeletrônicaTelecomunicações

Mais de Tecnologia

Trump pode intensificar bloqueio a Huawei e ampliar liderança dos EUA em 5G e 6G, diz Eurasia Group

74,5% do brasileiros jogam videogames com frequência — e classe C está mais incluída no consumo

Startup aeroespacial chinesa se prepara para missões de recuperação de foguetes

Por que usar a IA generativa pode ser um diferencial para os advogados do futuro