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Egito determina bloqueio temporário do YouTube devido a vídeo de profeta

A determinação é considerada final e não cabe recurso

YouTube: vídeo foi considerado degradante do profeta Maomé (Bloomberg/Bloomberg)

YouTube: vídeo foi considerado degradante do profeta Maomé (Bloomberg/Bloomberg)

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Reuters

Publicado em 26 de maio de 2018 às 11h24.

CAIRO (Reuters) - Uma alta corte administrativa do Egito ordenou neste sábado que reguladores devem bloquear o YouTube por um mês devido a um vídeo considerado degradante do profeta Maomé, disse à Reuters um advogado que registrou o caso.

Uma corte em instância inferior havia ordenado que o Ministério das Comunicações e Tecnologia da Informação bloqueasse o YouTube, do Google, em 2013 por causa do vídeo, mas houve um recurso do processo.

Naquele momento, o ministro disse que seria impossível forçar a medida sem também interromper o site de buscas do Google, gerando potencialmente altos custos e perdas de emprego no mais populoso país do mundo árabe.

O Ministério não estava imediatamente disponível para comentar. O YouTube parecia estar funcionando no Egito neste sábado.

O filme "Innocence of Muslims", um vídeo de baixo custo e duração de 13 minutos, foi anunciado como um trailer de um filme e feito na Califórnia com financiamento privado. Ele provocou uma onda anti-americana no Egito e em outros países muçulmanos quando surgiu, em 2012.

Mohamed Hamid Salem, um advogado que registrou o caso em 2013, disse que a decisão também determina que todos os links que divulgam o filme sejam bloqueados.

A determinação é considerada final e não cabe recurso.

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