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Editoras criticam medidas que EUA querem impor à Apple

São Francisco - Grandes editoras com sede nos Estados Unidos criticaram as medidas que as autoridades tentam impor à Apple após a condenação que a empresa recebeu...

Apple (AFP)

Apple (AFP)

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Da Redação

Publicado em 3 de setembro de 2013 às 13h26.

São Francisco - Grandes editoras com sede nos Estados Unidos criticaram as medidas que as autoridades tentam impor à Apple após a condenação que a empresa recebeu por combinar preços de livros eletrônicos.

As autoridades "buscam impor um modelo de negócio específico do setor editorial, apesar de suas reiteradas afirmações de que não é assim", disseram a Hachette, Harper Collins (News Corp.), Penguin (Pearson), Simon and Schuster (CBS), e Holtzbrinck (matriz da Macmillan) em documento apresentado na quarta-feira.

Estas cinco editoras foram acusadas pelo governo dos Estados Unidos de um acordo ilegal com a Apple para aumentar o preço dos livros eletrônicos antes do lançamento do tablet iPad em 2010.Todas elas decidiram resolver o assunto de forma amistosa, com exceção da Apple, que foi considerada culpada por um tribunal de Nova York em junho e aguarda sentença.

O Departamento de Justiça (DoJ) reivindicou na semana passada mudanças e fiscalização das práticas comerciais da Apple, mas a decisão final está nas mãos da juíza de Nova York, Denise Cote.

As medidas propostas "não impõem nenhuma restrição à fixação de preços por parte da Apple", disseram as editoras no documento judicial e acrescentaram: "com o pretexto de castigar a Apple, na realidade castigam mais (as editoras)", porque proíbem contratos como os anteriormente feitos com a Apple. As reclamações do DoJ vão além do conteúdo dos livros eletrônicos e, portanto, poderiam afetar a loja online de músicas e vídeos da Apple, iTunes.

A Apple, contudo, denunciou na justiça "uma intromissão severa e punitiva em suas operações", que considerou "desproporcional" com relação aos fatos reprovados. As medidas propostas "potencialmente afetam as relações da Apple com milhares de sócios em vários mercados", disse o grupo.

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