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Echo Studio, da Amazon, tem 5 alto-falantes e promete áudio potente

Novo aparelho da varejista foi divulgado com antecedência para a EXAME. Confira:

Echo Studio: novo produto da Amazon promete som mais potente (Kyodo News/Getty Images)

Echo Studio: novo produto da Amazon promete som mais potente (Kyodo News/Getty Images)

Tamires Vitorio

Tamires Vitorio

Publicado em 23 de junho de 2020 às 00h02.

Última atualização em 23 de junho de 2020 às 00h20.

A Alexa cresceu e a família Echo também. Nesta terça-feira (23), se torna disponível no Brasil o Echo Studio, alto-falante de alta potência da Amazon, vendido pelo valor promocional de 1.499 reais até o dia 2 de julho. Depois disso, o produto custará 1.699 reais.

Com cinco alto-falantes, sendo um deles um woofer de 5,25 polegadas, alto-falante focado em reproduzir frequências graves e médias, e 330W de potência máxima, o Studio promete um som mais potente e, assim como outros da família, poderá ser conectado às plataformas de streaming que a Alexa já conhece, como o Spotify, o Deezer, a Apple Music e a Amazon Music.

A novidade do Echo Studio está no fato de que o aparelho será capaz de detectar automaticamente a acústica do ambiente e, feito isso, ajustará a reprodução do áudio para fornecer um “som ideal”. Segundo a empresa, esse é “o Echo com a melhor qualidade de som já fabricada pela Amazon”. E, para Jacques Benain, gerente-geral para dispositivos da Amazon no Brasil, o Echo Studio “é um produto ousado, com som incrível e de fácil uso”.

Para nível de comparação, por 699 reais, você pode comprar o Echo, carro chefe da varejista, que tem um woofer de três polegadas e um tweeter (usado para a reprodução de faixas mais agudas) de 0,6 polegadas. Já o Echo Dot, versão mais básica, custa 249 reais.

O dispositivo, assim como os outros da família, também podem servir para controlar, com a voz, eletrônicos conectados à internet, como lâmpadas, interruptores ou robôs aspiradores de pó. Também é possível pedir que a Alexa defina a temperatura do quarto, tranque a porta da casa, apague as luzes da sala, ligar a cafeteira quando o alarme tocar e que ela leia e-books do Kindle para você. Além de tudo, a assistente virtual da Amazon também consegue acompanhar os pedidos feitos no iFood.

A ideia é que o produto seja um controle remoto para uma casa conectada. E também um som potente para fazer festas nas sacadas em tempos do novo coronavírus --- respeitando o distanciamento social, é claro.

O mercado das assistentes virtuais

A Alexa tem uma vantagem em relação às concorrentes no Brasil. Por aqui, a varejista, que tem cerca de cinco produtos com ela acoplada, é a que mais aposta no mercado de alto-falantes inteligentes. O Google tem apenas uma assistente lançada no mercado brasileiro, o Google Home, vendido por cerca de 479 reais, enquanto a Apple não tem nenhuma representante de alto-falante inteligente no Brasil.

O setor está bastante aquecido já há alguns anos e é mais forte nos Estados Unidos. Segundo um estudo feito pela consultoria americana OC&C Strategy Consultants de 2018, mais de 13% das famílias americanas têm em casa um alto-falante inteligente. No Reino Unido, a porcentagem ultrapassa os 10%.

Outra pesquisa feita pela consultoria americana Markets and Markets aponta que o mercado dos alto-falantes inteligentes deve crescer de 7,1 bilhões de dólares para 15,6 bilhões de dólares até 2025, impulsionado principalmente por casas inteligentes.

A Samsung, líder global de TVs há 14 anos, acabou de lançar as linhas Crystal UHD e QLED com a Alexa integrada ao sistema Tizen. Com a assistente, a companhia tira um diferencial competitivo que a LG tinha nesse mercado por contar com o Google Assistente integrado às suas TVs.

De acordo com a Amazon, até janeiro do ano passado mais de 100 milhões de dispositivos Alexa haviam sido vendidos no mundo.

Lucro falante

No Natal do ano passado, os dispositivos com a Alexa integrada foram líderes em vendas na varejista, com o Echo Dot na liderança, seguido pelo Fire TV Stick 4K e o Echo Show 5.

No quarto trimestre de 2019, a varejista viu suas vendas crescerem em 21%, para 81 bilhões de dólares.

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