São Paulo – O novo iPhone não terá 5G e um novo teste da operadora Verizon junto com a Ericsson mostra o motivo: apesar de a Qualcomm já ter um módulo para essa nova conexão móvel de alta velocidade, o tamanho de um aparelho com essa tecnologia hoje é muito maior do que o de um iPhone X ou mesmo de um iPhone 8 Plus.

O protótipo apresentado pelas empresas ainda requer antenas grandes para que haja estabilidade de sinal. Ainda assim, a operadora aposta que a tecnologia estará em uso no mercado em 2019, quando lançará seu serviço de 5G.

Os rumores sobre os iPhones mudam conforme a data oficial da apresentação do produto se aproxima, mas a ausência do 5G foi consistente ao longo de todo o ano. A Apple não tem adotado os padrões de velocidade mais altos da tecnologia LTE (4G) atualmente e, por isso, rivais usam o fato como ponto positivo de seus produtos. No vídeo de divulgação do Galaxy Note 9, por exemplo, principal concorrente do novo iPhone no Brasil, a Samsung usa um exemplo de uso de uma pessoa que precisa baixar um arquivo rapidamente pouco antes que de um avião decolar, quando ele precisa estar em modo avião.

A única novidade já prevista para a conexão mobile nos novos iPhones é que eles devem vir com suporte para dois chips de operadoras pela primeira vez, com o objetivo de combater a concorrência da Huawei e da Oppo na China.

A Apple também tardou a adotar outros recursos que os rivais com sistema Android trataram de implementar tão rápido quanto possível. Um exemplo é o carregamento sem fio, que chegou ao smartphone apenas em 2017, enquanto o Google oferecia a função ao Nexus 4, lançado em 2013.

A nova geração de iPhones será apresentada oficialmente pela Apple nesta terça-feira (12). São esperados três modelos do aparelho, novas edições do Apple Watch e também do iPad Pro.