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Funcionários dos EUA eram os maiores usuários do Megaupload

O site TorrentFreak informou que Kim Dotcom está adotando medidas para tentar 'reunir' os usuários do site através de informações que estes haviam fornecido ao portal

Dotcom foi detido em janeiro passado junto a três executivos do Megaupload na Nova Zelândia como parte de uma operação internacional (Sandra Mu/Getty Images)

Dotcom foi detido em janeiro passado junto a três executivos do Megaupload na Nova Zelândia como parte de uma operação internacional (Sandra Mu/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 19 de janeiro de 2013 às 15h20.

Sydney - O fundador do Megaupload, Kim Schmitz, também conhecido como Dotcom, disse que muitos funcionários públicos americanos estavam entre os maiores usuários de seu site de downloads, que, segundo os Estados Unidos, é responsável por uma rede de pirataria digital.

Dotcom foi detido em janeiro passado junto a três executivos do Megaupload na Nova Zelândia como parte de uma operação internacional que incluiu o fechamento de seu portal e detenções na Europa, mas agora se encontra em liberdade provisória à espera do início do processo de extradição aos EUA.

O site TorrentFreak informou que Dotcom está adotando medidas legais para tentar 'reunir' os antigos usuários do Megaupload através de informações que estes haviam fornecido ao portal.

Nestas pesquisas, o informático alemão teria descoberto muitos funcionários públicos americanos com contas no Megaupload, segundo anunciou nesta segunda-feira o diário 'New Zealand Herald'.

'Imaginem que encontramos um grande número de contas de funcionários do Governo americano, incluindo os do Departamento de Justiça e do Senado', afirmou Dotcom.

Muitos usuários do Megaupload se queixaram da perda de arquivos pessoais legítimos após o fechamento deste portal de armazenamento e downloads.

Dotcom, no entanto, afirmou estar negociando com o Departamento de Justiça dos EUA a permissão para que esses usuários recuperem seus arquivos.

Os EUA pretendem julgar sete executivos do Megaupload, entre eles Dotcom e os três diretores detidos na Nova Zelândia, por diversos delitos relacionados à pirataria digital, crime organizado e lavagem de dinheiro.

O país acusa o site por danos à propriedade intelectual superiores a US$ 500 milhões e por ter obtido de maneira ilícita receita de US$ 175 milhões.

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