Tecnologia

Dotcom diz que seu novo projeto será "gratuito" e "legal"

O novo projeto do fundador do Megaupload na internet se chamará Megabox


	Kim Dotcom, fundador do Megaupload: o lançamento do Megabox poderia pôr em perigo a liberdade condicional de Dotcom
 (Simon Watts/Reuters)

Kim Dotcom, fundador do Megaupload: o lançamento do Megabox poderia pôr em perigo a liberdade condicional de Dotcom (Simon Watts/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 19 de janeiro de 2013 às 15h03.

Sydney - O fundador do Megaupload, Kim Dotcom, afirmou nesta segunda-feira que seu novo projeto na internet, chamado Megabox e que será lançado em 19 de janeiro, será fácil de utilizar, "gratuito" e "legal".

Dotcom - que está em liberdade condicional na Nova Zelândia à espera do início o março próximo de seu julgamento de extradição para os Estados Unidos, que o acusam de pirataria informática e outros delitos - criou uma conta na rede social Facebook para seu novo portal Megabox.

"Aqui está o novo Megabox com espaço ilimitado para sua música", anunciou Dotcom nas imagens no Facebook junto à promessa de que o novo serviço será "de graça, fácil e legal".

Na sexta-feira passada, o empresário alemão anunciou no Twitter o lançamento do "novo Mega", justamente quando se completava o aniversário da batida em sua residência que terminou com sua detenção.

O próprio Dotcom também publicou uma foto aérea de sua mansão situada nos arredores da cidade de Auckland, onde foi detido junto com outros três empresários do Megaupload em 19 de janeiro passado (20 na Nova Zelândia), na operação que também incluiu detenções na Europa, o fechamento do portal, o confisco de seus bens e o congelamento de suas contas.

No entanto, o lançamento do Megabox poderia pôr em perigo a liberdade condicional de Dotcom ou poderia abrir a porta para que ele seja acusado de novo, informou o portal Computerworld New Zealand, ao citar documentos judiciais apresentados na semana passada pelo Departamento de Justiça americana.

Dotcom assegurou em uma declaração jurada na Nova Zelândia que não tinha previsto relançar o Megaupload ou serviços similares até que o processo judicial contra si fosse resolvido.

Seu advogado nos EUA, Ira Rothken, considerou que, aparentemente e pela segunda vez, os EUA estão atacando uma nova tecnologia antes de investigá-la completamente, após assegurar que seu cliente é inocente. 

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