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Dono de hotel perde disputa judicial com TripAdvisor

Justiça decidiu que dono não poderá processar aplicativo por difamação após ser considerado o hotel mais sujo dos EUA


	Logo do aplicativo TripAdvisor na tela de um iPad, da Apple: ranking é baseado na avaliação dos viajantes
 (Tim Boyle/Bloomberg)

Logo do aplicativo TripAdvisor na tela de um iPad, da Apple: ranking é baseado na avaliação dos viajantes (Tim Boyle/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 28 de agosto de 2013 às 19h02.

Nova York - O dono de um hotel no Tennessee que tinha o duvidoso mérito de liderar a lista dos hotéis mais sujos dos Estados Unidos no TripAdvisor de 2011 não pode acusar o site de viagens por difamação, decidiu um tribunal federal.

Kenneth Seaton reclamou em um processo de 10 milhões de dólares que a avaliação do seu Grand Resort Hotel e Centro de Convenções em Pigeon Forge, Tennessee, era produto de um sistema falho e dependente de "rumores sem sustentação", e tinha a intenção de prejudicar seu negócio e sua reputação. O ranking do TripAdvisor é baseado na avaliação dos viajantes.

Mas o tribunal de apelações em Cincinnati na quarta-feira disse que os viajantes não poderiam interpretar o ranking como um atestado de que o Grand Resort era de fato o "hotel mais sujo dos Estados Unidos", e que operadores de sites têm ampla proteção em processos sobre avaliações feitas por leitores.

O Grand Resort fechou em novembro e foi vendido, de acordo com reportagens publicadas, mas continua no site do TripAdvisor. Entre 321 avaliações, 265 qualificaram o hotel como "fraco" ou "terrível".

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