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Dona da Claro vai vender o iPhone no Brasil

Mexicana América Móvil, dona da Claro, fecha acordo com Apple para comercializar aparelho na América Latina

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 12h44.

A mexicana América Móvil, que no Brasil controla a Claro e a Embratel, anunciou nesta quarta-feira que vai começar a vender neste ano o iPhone na América Latina, inclusive no Brasil. Maior operadora de celular latino-americana, a empresa saiu na frente de sua maior rival no Brasil, a espanhola Telefónica, dona da Vivo, que também tinha a intenção de comercializar os aparelhos.

Lançado no ano passado pela Apple, o iPhone é o smartphone mais bem-sucedido do mercado. Milhões de pessoas já compraram o telefone, que tem tela sensível ao toque, design atraente, excelente usabilidade e, em muitos casos, aplicativos semelhantes aos oferecidos por computadores de mesa. No iPhone, a experiência de navegar na internet, assistir a vídeos ou ouvir músicas é quase tão boa quanto em um PC.

O aparelho já foi lançado em diversos países. Na segunda-feira, a odafone fechou contrato para comercializá-lo em mais dez países. O Brasil, entretanto, ainda estava de fora do mercado. Muitos brasileiros, porém, já compraram o iPhone em países onde ele já era vendido (como os Estados Unidos), desbloquearam o aparelho e depois colocaram os chips das operadoras brasileiras, como TIM e Claro. Também é possível encontrar o iPhone em lojas de São Paulo, onde o aparelho é clandestinamente comercializado. Mas os preços são salgados.

A América Móvil não revelou os preços e a data de lançamento do iPhone no Brasil. Tampouco disse se o contrato fechado com a Apple será exclusivo - como em outros países em que o iPhone é vendido, com exceção da Itália. A espanhola Telefónica, que controla a Vivo e tem participação no controle da Telecom Italia (dona da TIM), já havia manifestado o interesse em vender o telefone da Apple na América Latina.

O controlador da América Móvil é o bilionário mexicano Carlos Slim, segundo homem mais rico do mundo, segundo ranking da revista <i>Forbes</i>. Presente em 16 países da América Latina e nos Estados Unidos, a empresa tem quase 160 milhões de clientes.

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