Cabos de fibra ótica: estudo diz que 70% dos aparelhos usados mais comumente, conectados à internet, são vulneráveis (Eric Piermont/AFP)
Da Redação
Publicado em 29 de julho de 2014 às 16h37.
Washington - O auge da conexão à internet de dispositivos domésticos - TVs, geladeiras, termostatos, portas, etc. - fragiliza a segurança e aumenta os riscos de ciberataques, afirmaram cientistas nesta terça-feira.
Um estudo feito pela Fortify, unidade de segurança da Hewlett-Packard, revelou que 70% dos aparelhos usados mais comumente, conectados à chamada "internet das coisas", são vulneráveis, principalmente por causa de códigos ou criptografia inadequados, além de restrições de acesso brandas demais.
"O fato de que a internet das coisas conecta e unifica incontáveis objetos e sistemas traz desafios significativos para evitar ataques, em vista da expansão de sua superfície exposta", disse Mike Armistead, vice-presidente diretor-geral da empresa de segurança Fortify.
O estudo foi publicado em meio a recentes alertas sobre seguranças, depois de terem sido hackeados dispositivos médicos, automóveis, TVs e inclusive banheiros, que estavam conectados à internet.