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Disney+ chega em 17 de novembro. O que isso significa para o streaming?

O serviço, lançado primeiro nos Estados Unidos e na Europa, já conta com mais de 60 milhões de assinantes

 (Disney+/Reprodução)

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Maria Eduarda Cury

Publicado em 18 de agosto de 2020 às 11h49.

Última atualização em 18 de agosto de 2020 às 11h51.

Longa a espera acabou --- diria o mestre Yoda, da saga "Star Wars". Isso porque, nesta terça-feira, 18, a Disney anunciou a data de chegada de seu serviço de streaming, o Disney+, no Brasil. Confirmada para 17 de novembro, o aplicativo terá um catálogo inteiramente original e que pretende rivalizar diretamente com a Netflix, o Amazon Prime Video e o HBO Go.

O serviço, lançado primeiro nos Estados Unidos e na Europa, já conta com mais de 60 milhões de assinantes em todo o mundo – um número nada modesto para um produto lançado a menos de um ano e que a principal rival, a Netflix, demorou mais de sete anos para conquistar.

No catálogo da plataforma de streaming do Mickey estão presentes os clássicos, como “A Branca de Neve” e “Cinderella”, até sucessos contemporâneos, como os novos filmes da saga “Star Wars” e a gravação oficial do musical da Broadway “Hamilton”, estrelado por Lin-Manuel Miranda – e este último aumentou em 74% as assinaturas do Disney+ no final de semana de seu lançamento.

Não é de estranhar que globalmente a audiência das plataformas de strea­­­ming de vídeos tenha crescido 20% de 9 e 23 de março, de acordo com a Conviva, consultoria americana especializada no mercado de vídeos. Para 2020, a estimativa é que a pandemia acelere o crescimento da base de novos assinantes de serviços de streaming no mundo.

A consultoria Strategy Analytics prevê um total de 949 milhões de assinantes até o fim do ano, 5% mais do que a estimativa calculada antes do novo coronavírus. Em 2019, eram 805 milhões. Com isso o faturamento do mercado, que alcançou 24 bilhões de dólares no ano passado, também tende a acelerar.

A previsão da consultoria de dados alemã Statista é de que 2020 representará um pico no crescimento do setor, de 15,9% --- porcentagem que cairá nos próximos anos, atingindo 8,6% em 2025.

No dia 16 de abril, as ações da Netflix atingiram seu maior valor da história, 439 dólares, o que fez a empresa superar o valor de mercado da Disney pela primeira vez. Como se vê, a Net­flix e os demais serviços de strea­­­ming podem sair da quarentena ainda mais fortes.

Porém, embora o sucesso e destaque global do serviço, o streaming ainda precisa achar seu lugar no Brasil --- visto que a população já adotou a Netflix como favorita, sendo a plataforma de streaming mais assinada do país, com 16 milhões de assinaturas de brasileiros.

Em 17 de novembro, a batalha por um lugar ao sol no streaming vai ganhar um outro forte combatente.

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