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Diretor executivo interino da Cambridge Analytica renuncia ao cargo

O diretor executivo interino da Cambridge Analytica, Alexander Tayler, que havia assumido o cargo de diretor em março, renunciou e voltará ao antigo cargo

Facebook: Mark Zuckerberg compareceu ao Congresso dos EUA para esclarecer vazamento de dados (Peter Macdiarmid/Getty Images)

Facebook: Mark Zuckerberg compareceu ao Congresso dos EUA para esclarecer vazamento de dados (Peter Macdiarmid/Getty Images)

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EFE

Publicado em 11 de abril de 2018 às 15h57.

Londres - A empresa de consultoria britânica Cambridge Analytica, figura central do escândalo do vazamento de dados de milhões de usuários do Facebook, anunciou nesta quarta-feira a renúncia do diretor executivo interino, Alexander Tayler.

O dirigente voltará ao antigo posto na empresa, como responsável de Dados, "para poder se concentrar nas diversas investigações técnicas e pesquisas" nas quais a empresa de consultoria está envolvida, anunciou em comunicado o conselho de direção da Cambridge Analytica.

O até então diretor executivo interino assumiu o cargo em 20 de março, quando Alexander Nix foi afastado pouco após a revelação que a empresa utilizou dados pessoais de milhões de pessoas para influenciar na campanha do atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

O conselho de direção agradeceu a Tayler por seus serviços durante as últimas semanas, nas quais a companhia atravessou um "momento desafiador".

No final de março, o Tribunal Superior do Reino Unido autorizou a inspeção das dependências londrinas da Cambridge Analytica a pedido do Escritório do Comissário de Informação britânica (ICO), a agência que zela pela proteção de dados no país, que abriu uma investigação sobre a empresa.

Nesta quarta-feira, o CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, compareceu à Câmara dos Representantes dos EUA para responder perguntas sobre o vazamento de dados da rede social.

Zuckerberg afirmou que a Cambridge Analytica acessou dados de 87 milhões de usuários sem consentimento, entre eles os do próprio diretor da rede social.

O cofundador do Facebook considerou "inevitável" que os Estados Unidos aprovem algum tipo de regulação para proteger a privacidade na internet, mas alertou que esse tipo de norma pode danificar empresas emergentes.

 

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