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Dilma assina decreto para rádios migrarem para FM

Dilma disse que a migração vai melhorar a qualidade da transmissão dessas rádios, que terão menos ruídos e interferências

radio (Roberto Stuckert Filho/PR)

radio (Roberto Stuckert Filho/PR)

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Da Redação

Publicado em 7 de novembro de 2013 às 14h14.

A presidente da República, Dilma Rousseff, disse nesta quinta-feira (7), que "faz justiça" ao assinar o decreto de migração das rádios AM para a frequência FM.

"Faço justiça a milhares de radialistas e às rádios AM espalhadas pelo país prestando serviços à população. Em muitas pequenas localidades do Brasil essas rádios são os instrumentos de conexão entre as pessoas que integram a nossa população. É importante que o Estado crie condições para que continuem funcionando e se adaptem às novas tecnologias de telecomunicações", afirmou.

De acordo com a presidente, a migração vai melhorar a qualidade da transmissão dessas rádios, que terão menos ruídos e interferências.

"As rádios AM vão manter seus ouvintes e até ganhar mais audiência, propiciando maior poder de negociação com anunciantes. Além disso, com novos aplicativos, poderão transmitir para celulares e tablets via internet, chegando também às novas gerações que utilizam esses aparelhos", completou.

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, avaliou que a melhor qualidade do sinal de transmissão FM gerou ao longo dos anos um menor interesse pela frequência AM, que vem perdendo audiência.

"Por exemplo, alguns rádios de veículos nem sintonizam mais a AM", destacou, durante a solenidade de assinatura do decreto de migração das rádios.

Segundo ele, o decreto possibilita a extinção do serviço AM em caráter local, migrando para FM. "O ministério tem se esforçado em políticas que incentivem a modernização do setor de radiodifusão. Os interessados poderão solicitar a mudança a partir de 1º de janeiro de 2014. Quem quiser continuar no AM poderá solicitar ampliação de cobertura para caráter regional e nacional", afirmou.

De acordo com Bernardo, haverá uma fase de transição na qual os radiodifusores poderão transmitir nas duas frequências, até que a população se adapte.

"Acreditamos que essa será uma transição rápida. Quero chamar atenção para um ponto da maior relevância: na hipótese de não haver canal de rádio disponível na localidade, serão utilizadas as frequências dos canais 5 e 6 da televisão", acrescentou.

O ministro explicou que futuramente outras medidas terão de ser adotadas para garantirem que os aparelhos de rádio possam sintonizar essas frequências. Já sobre o modelo brasileiro de rádio digital, Bernardo afirmou que novos testes ainda serão realizados pelo ministério em 2014.

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