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Dias depois de sair do ar, Grooveshark é ressuscitado por usuário anônimo

Novo serviço é basicamente igual ao antigo, inclusive no acervo

grooveshark (Reprodução)

grooveshark (Reprodução)

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Da Redação

Publicado em 5 de maio de 2015 às 16h50.

Nem bem saiu do ar, o site de streaming de músicas Grooveshark está de volta – mas não de forma oficial. Um usuário identificado apenas como Shark lançou nesta terça-feira uma nova página com o mesmo nome da antiga, mas agora no domínio grooveshark.io.

O novo serviço é basicamente igual ao antigo, inclusive no acervo, que foi salvo pelo criador da nova página. “Eu comecei a fazer o backup de todo o conteúdo do website quando passei a suspeitar que o fim do Grooveshark estava próximo”, escreveu o desenvolvedor, em e-mail enviado ao site BGR. “Quando eles fecharam, eu já tinha salvado 90% do conteúdo do endereço, e agora trabalho para conseguir os 10% restantes.”

A página, porém, carrega alguns diferenciais, em especial na interface – bem mais simples e leve do que a do agora finado endereço – e no fato de ainda não permitir uploads. Ela também diz funcionar menos como um serviço de streaming e mais como uma engine de busca “muito similar ao Google, que permite procurar por arquivos de som” em outros servidores, de acordo com a descrição colocada na página sobre direitos autorais – um sinal de que talvez o desenvolvedor esteja preocupado com isso.

No entanto, não é bem assim que acontece, como bem notou o The Verge. Segundo a reportagem do site, foram precisos apenas alguns segundos “para encontrar uma música protegida por copyright sob o domínio do serviço”. No teste realizado por INFO, o mesmo aconteceu – e era possível inclusive baixar as faixas ouvidas.

Ainda assim, o criador do novo Grooveshark disse ao BGR e ao Verge que está preparado para as “aventuras” que estão por vir, e tem até planos para sua nova obra. “Estamos com toda a infraestrutura de domínios e servidores posicionada”, contou na primeira reportagem. “Será uma montanha-russa e estamos prontos para ela.”

Fontes: BGR / The Verge

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