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Demissão de fundador do Facebook russo era piada

O fundador do chamado Facebook russo anunciou a demissão em sua conta pessoal


	Pavel Durov, o Mark Zuckerberg russo: analistas chegaram a pensar que a saída de Durov poderia aliviar clima de tensão na rede social
 (Reprodução/VK.com)

Pavel Durov, o Mark Zuckerberg russo: analistas chegaram a pensar que a saída de Durov poderia aliviar clima de tensão na rede social (Reprodução/VK.com)

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Da Redação

Publicado em 3 de abril de 2014 às 11h25.

Moscou - Pavel Durov, fundador da principal rede social russa, a VKontakte (VK), afirmou nesta quinta-feira que não irá deixar o cargo de diretor-geral, e que o anúncio neste sentido feito há dois dias era uma piada de 1º de abril.

O fundador do chamado Facebook russo, muito dado a provocações, anunciou a demissão em sua conta pessoal em 1º de abril, causando espanto aos usuários.

"Minha liberdade de ação como CEO para liderar a empresa foi reduzida significativamente. Tornou-se cada vez mais difícil defender os princípios em que se baseia a nossa rede social", escreveu Durov, de 29 anos, em sua página VK na ocasião.

Os analistas chegaram a pensar que a saída de Durov poderia aliviar o clima de tensão, no momento em que a rede social russa, que supera na antiga URSS o Facebook americano com mais de 100 milhões de usuários, vive há meses um conflito entre seu fundador, apoiado pelo Mail.ru, e o fundo de investimento United Capital Partners fundo (UCP) , que possui os 48% restantes da companhia.

O UCP acusa Durov de ter utilizado os recursos da VK para criar um aplicativo de mensagens instantâneas, Telegram, independente da rede social, que foi um sucesso retumbante.

Muitas vezes comparado ao fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, Durov criou a rede quando saiu da Universidade de São Petersburgo em 2006.

Ele deixou em janeiro o capital da empresa, vendendo sua participação de 12% ao CEO da operadora de telefonia móvel MegaFon, mas permaneceu como diretor-geral da rede. Ele teria recebido mais de 400 milhões de dólares pela venda das ações, que foram posteriormente adquiridas em meados de março pela mail.ru.

A VK detém uma parte considerável do mercado na Rússia, estimada pelo banco Barclays em 40%, contra apenas 25% para o Facebook.

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