Da Redação
Publicado em 3 de setembro de 2012 às 10h36.
Assim como os outros modelos da linha, o Defy Pro possui certificação IP67, ou seja, nenhum grão de areia ou poeira pode penetrar sua carcaça, além de garantir resistência à água com até 1 metro de profundidade por 30 minutos. Suas conexões (P2 e micros) são vedadas por lacres de borracha.
Além da resistência a condições climáticas adversas, esse aparelho contempla os fãs dos bons e velhos botões físicos. Com um teclado QWERTY completo, esse smartphone relembra que o mundo ainda não foi completamente dominado pelas teclas sensíveis ao toque. Na primeira linha de botões, as funções de cada tecla são claras e simples o bastante. Trata-se do Send, End e dos quatro botões tradicionais do Android (menu, home, voltar e pesquisar). Tudo fica mais complexo logo abaixo, com o teclado alfanumérico. Todas as teclas têm uma função secundária, acessível com o auxílio de um dos dois botões ALT. O layout geral é um pouco carregado, mas não deve ser difícil de memorizar com algum tempo de prática. O botão direcional é, talvez, o pior do grupo. A área dedicada ao enter é excessivamente grande e os botões de direção são pequenos demais.
Mesmo assim, o Defy Pro traz um LCD capacitivo de 2,7 polegadas. A soma dos dois mundos (touchscreen e teclado) poderia trazer grandes vantagens. No entanto, a resposta aos toques da pequena tela é sofrível. O resultado é desagradável a ponto de a resolução baixa de 320 por 480 pixels não ser considerada o maior problema.
Com uma adaptação de interface muito similar à do Atrix, o Defy Pro traz widgets customizados para área de trabalho e suas funções são muito dependentes da tela sensível ao toque. Abandoná-la e partir para um uso exclusivo do direcional físico não é das tarefas mais cômodas. Como é comum em celulares com teclado físico, há apenas uma orientação de uso: a de paisagem. Aplicativos que, por um motivo ou outro, precisam renderizar telas com mais linhas verticais do que horizontais (ou seja, precisa da orientação em retrato) forçam a mudança da orientação. A imagem resultante é menor e, é claro, adota uma posição estranha para o aparelho.
Para amenizar dificuldades, a Motorola inseriu uma barra inferior com até quatro atalhos para aplicativos. Visível na tela principal, ela é oculta nas demais. Um movimento na parte inferior da tela de baixo para cima (assim como o da barra de notificações) traz a barra à tona. O usuário pode acrescentar e ordenar até seis telas iniciais.
O Defy Pro merece um grande elogio para seu player multimídia. Mesmo que a tela não seja a mais indicada para ver um filme, o player possui controles para alternar tamanho, fonte e cores das legendas, além de exibir linhas do tempo com o progresso do filme ou miniaturas para cada cena. O usuário pode tirar screenshots do vídeo e salvar pontos na timeline que funcionam como bookmarks. Basta pressionar o thumbnail salvo para retornar para esta ou aquela cena. O player rodou arquivos DivX, Xvid, AVI, WMV, MKV, 3GP e MP4.
Conexão | 3G |
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SO | Android 2.3.7 |
Processador | Cortex A5 1 GHz |
Armazenamento | 1 GB + 2 GB (microSD) |
Tela | 2,7 |
Câmera | 5 MP |
Peso | 115 g |
Bateria | 12h29min |
Prós | Corpo resistente; boa duração de bateria; teclado físico |
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Contras | Android defasado; interface prejudicada por tela pequena; |
Conclusão | Aparelho indicado para quem sente falta das boas e velhas teclas |
Configuração | 7,5 |
Usabilidade | 7,2 |
Diversão | 7,1 |
Bateria | 8,6 |
Design | 7,4 |
Média | 7.5 |
Preço | R$ 819 |