Advogado de Bradley Manning, suposto informante do site WikiLeaks, chega para audiência na base de Fort Meade: o soldado corre o risco de ser condenado à prisão perpétua (Alex Wong/Getty Images/AFP)
Da Redação
Publicado em 16 de julho de 2012 às 19h38.
Fort Meade - A defesa de Bradley Manning, suposto informante do site WikiLeaks, tentará nesta semana convencer a juíza militar que a acusação deve provar que o soldado tinha a intenção de vazar informações à Al-Qaeda quando transmitiu documentos pela internet.
As audiências preliminares do processo do jovem militar de 24 anos serão retomadas nesta segunda-feira na base de Fort Meade (Maryland, leste dos Estados Unidos) e se prolongarão por cinco dias.
Manning é acusado de ter transmitido ao WikiLeaks, entre novembro de 2009 e maio de 2010, documentos militares americanos sobre as guerras do Iraque e do Afeganistão e 260 mil telegramas do Departamento de Estado, que a organização criada por Julian Assange publicou posteriormente em seu site, gerando uma tempestade diplomática internacional.
Bradley Manning, ex-analista de inteligência no Iraque, foi formalmente acusado no fim de fevereiro de "conluio com o inimigo", entre um total de 22 acusações, e corre o risco de ser condenado à prisão perpétua.