Tecnologia

Deezer sobe preço de assinatura no Brasil para R$ 16,90 ao mês

A empresa justificou o reajuste de 20% em função da inflação no período, que resultou no aumento dos custos operacionais e de licenciamento

Deezer: a empresa disse que o reajuste era um movimento programado, e que não tem relação direta com movimentações regulatórias recentes no setor de streaming (Divulgação/Divulgação)

Deezer: a empresa disse que o reajuste era um movimento programado, e que não tem relação direta com movimentações regulatórias recentes no setor de streaming (Divulgação/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 6 de abril de 2017 às 16h21.

Última atualização em 3 de janeiro de 2018 às 15h39.

O serviço de streaming de música Deezer anunciou na terça-feira, 4, que vai reajustar o preço de sua assinatura mensal no Brasil.

A partir deste mês, os assinantes do plano Premium+ terão de pagar R$ 16,90 por mês, ou 13% a mais do que antes - a assinatura custava R$ 14,90 desde 2013, quando a empresa chegou por aqui.

Os usuários do Plano Familiar, que permite até seis contas, também vão ter de pagar mais pela assinatura dos serviços da empresa - R$ 26,90, contra os R$ 22,35 atuais.

O reajuste foi de 20%.

O anúncio foi feito pela empresa em um email enviado a seus assinantes na semana passada.

Na mensagem, a empresa diz que "em função da inflação no período, e o consequente aumento nos nossos custos operacionais e de licenciamento, não conseguimos mais oferecer nosso melhor serviço a este valor".

Procurada pelo jornal "O Estado de S. Paulo", a Deezer disse que o reajuste era um movimento programado, e que não tem relação direta com movimentações regulatórias recentes no setor de streaming.

"Era um reajuste que já estava planejado por nós, uma vez que o preço da assinatura era o mesmo desde 2013", declarou a empresa.

Em dezembro, a nova lei do Imposto Sobre Serviços (ISS) determinou que serviços de streaming têm de pagar imposto municipal no território onde atuam - a Deezer alega que já pagava o ISS antes, como fornecedora de software de computador.

Em fevereiro, o Supremo Tribunal de Justiça decidiu que serviços de streaming de música configuravam execução pública e por isso deveriam pagar direitos autorais ao Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad).

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