Tecnologia

Deep web transmite ao vivo cultivo de maconha, revela estudo

A maconha é a droga mais comercializada nessa porção da Internet, segundo o relatório da Trend Micro


	A maconha é a droga mais comercializada nessa porção da Internet, segundo o relatório da Trend Micro
 (Getty Images)

A maconha é a droga mais comercializada nessa porção da Internet, segundo o relatório da Trend Micro (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 26 de junho de 2015 às 20h53.

São Paulo - Um novo relatório sobre os sites que compõem a chamada "web profunda" revelou detalhes das atividade nessa parte da Internet, inacessível a navegadores comuns.

O estudo foi realizado pela Trend Micro, empresa especializada em segurança online, e analisou 576 mil URLs.

Entre as descobertas do relatório, uma das que mais chamam a atenção é a da existência de sites que transmitem ao vivo, por vídeo, o cultivo de maconha.

Os produtores utilizam câmeras para que potenciais compradores possam conferir as condições do cultivo, além de oferecer detalhes das plantas conforme elas crescem e se aproximam do ponto de colheita.

A maconha é a droga mais comercializada nessa porção da Internet, segundo o relatório da Trend Micro. A cannabis corresponde a 31,6% do mercado de drogas na web profunda, seguida por remédios controlados (21,05%), MDMA (10,53%) e LSD (5,26%).

Mas há muito mais que drogas ilegais nessa rede de páginas não indexadas, acessíveis apenas por ferramentas como o navegador Tor.

"Muitos estudos e relatórios foram produzidos sobre as várias atividades que ocorrem na Web Profunda. Lendo-os, você pode pensar que a vasta maioria desses sites são dedicados à venda de drogas ilegais e armas, mas essa não é a história toda", escreve a Trend Micro em seu relatório.

"Apesar de haver, claro, sites dedicados a drogas, uma grande parte desses sites são dedicados a assuntos mais comuns – blogs políticos e pessoais, sites de notícias, fóruns de discussão, sites religiosos e até rádios."

O estudo foi realizado pelos especialistas Vincenzo Ciancaglini, Marco Balduzzi, Robert McArdle e Martin Rösler. A versão completa do documento pode ser acessada online, em inglês.

Acompanhe tudo sobre:INFOInternetMaconhaReligião

Mais de Tecnologia

Gigantes das redes sociais lucram com ampla vigilância dos usuários, aponta FTC

Satélites da SpaceX estão causando interferência nos equipamentos de pesquisadores, diz instituto

Desempenho do iPhone 16 chama atenção e consumidores preferem modelo básico em comparação ao Pro

iPhone 16 chega às lojas – mas os recursos de inteligência artificial da Apple, não