Tecnologia

Decolagem do Google+ é a mais rápida entre as redes sociais

A nova rede do Google, que foi lançada em 28 de junho passado, tinha 25 milhões de visitantes em 24 de julho

A maioria dos usuários do Google+ é dos EUA, país seguido por Índia, com 3,6 milhões; Canadá e Grã-Bretanha, com 1,1 milhão cada um, segundo a comScore (Reprodução)

A maioria dos usuários do Google+ é dos EUA, país seguido por Índia, com 3,6 milhões; Canadá e Grã-Bretanha, com 1,1 milhão cada um, segundo a comScore (Reprodução)

DR

Da Redação

Publicado em 2 de agosto de 2011 às 22h14.

Washington - O Google é um novato entre as redes sociais, mas seu novo site, o Google+, teve uma decolagem mais rápida do que as do Facebook, Myspace e Twitter, disseram especialistas em tecnologia nesta terça-feira.

Apesar de o Google+ poder ser a rede social de crescimento mais rápido da história, ainda não se sabe se ele representa uma série ameaça para o dominador absoluto do ramo, o Facebook, que tem mais de 750 milhões de membros.

Andrew Lipsman, vice-presidente para a análise da indústria da empresa de medição comScore, apresentou um relatório que indica que o Google+, que foi lançado pelo gigante das buscas e da publicidade na internet em 28 de junho passado, tinha 25 milhões de visitantes em 24 de julho.

Durante uma mesa redonda sobre o Google+, organizada pela Wedbush Securities, Lipsman disse que outras redes sociais levaram muito mais tempo para alcançar essa cifra: 22 meses o Myspace, 33 o Twitter e 37 o Facebook.

"Obviamente, essa é uma trajetória de crescimento muito forte", disse, o que atribuiu ao fato de o Google "ter uma base de usuários muito grande", com 1 bilhão de usuários em todo o mundo.

No entanto, advertiu que o "rápido pode nem sempre ser o melhor", já que "às vezes essa construção a ritmo lento pode conduzir a uma rede forte que pague dividendos no longo prazo".

A maioria dos usuários do Google+ (6,4 milhões) é dos Estados Unidos, país seguido por Índia, com 3,6 milhões; Canadá e Grã-Bretanha, com 1,1 milhão cada um, e Alemanha, com 920.000, segundo a comScore.

Steve Rubel, vice-presidente executivo da companhia de estratégia global e relações públicas Edelman, concordou que o Facebook não é "vulnerável no curto prazo" diante do Google.

"Não vejo o Google+ tomando uma parte significante da fatia do Facebook nos próximos 18 meses", afirmou Rubel.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEmpresas americanasEmpresas de internetempresas-de-tecnologiaGoogleInternetRedes sociaisTecnologia da informação

Mais de Tecnologia

X dá início a plano de vender nomes de usuários inativos como nova fonte de receita

Amazon testa ferramenta que usa IA para permitir compras em lojas de terceiros dentro de seu app

Amazon lança ferramenta no Kindle que ajuda leitores a relembrar de livros anteriores de séries

Exclusivo: Apple avalia expandir montagem de iPhones no Brasil para driblar tarifas de Trump