Tecnologia

Criadora do Pokémon Go planeja vender tecnologia por trás de seus jogos

Startup vem desenvolvendo uma plataforma para construir futuros títulos, como o jogo de Harry Potter em parceria com a Warner Bros Entertainment

Pokémon Go tem sido o maior sucesso até agora entre os jogos que utilizam realidade aumentada (Niantic/Reprodução)

Pokémon Go tem sido o maior sucesso até agora entre os jogos que utilizam realidade aumentada (Niantic/Reprodução)

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Reuters

Publicado em 28 de junho de 2018 às 19h02.

A Niantic Labs, a startup apoiada pelo Google por trás do popular jogo Pokémon Go, planeja vender a tecnologia que impulsiona seus títulos a outras produtoras de videogames, informou a empresa nesta quinta-feira (28).

Pokémon Go tem sido o maior sucesso até agora entre os jogos que utilizam realidade aumentada, onde personagens digitais são sobrepostos no mundo real.

A Niantic, que foi desmembrada do Google em 2015, vem desenvolvendo uma plataforma de tecnologia para construir futuros títulos, como um jogo de Harry Potter que está produzindo com a Warner Bros Interactive Entertainment, ainda sem data de lançamento definida.

A Niantic, que arrecadou US$ 225 milhões em capital de risco, deu detalhes nesta quinta-feira (28) de sua "Plataforma de Mundo Real" que espera que outras empresas de jogos possam usar um dia, embora não tenha dado um prazo para a venda.

O esforço é significativo porque tanto o Google quanto a Apple vêm atraindo os desenvolvedores com suas próprias ferramentas para criar aplicativos de realidade aumentada, respectivamente chamados de ARCore e ARkit.

A Reuters também informou anteriormente que a Niantic planeja construir um mapa 3D do mundo, um componente essencial para jogos de bom desempenho, usando dados coletados das câmeras de celulares de seus jogadores.

A Niantic é uma das dezenas de empresas dispostas a fornecer ferramentas para criar aplicativos de realidade aumentada. A CB Insights, que monitora o financiamento de capital de risco, informou no ano passado que US$ 3,4 bilhões em capital de risco se concentraram em negócios de realidade virtual e aumentada.

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