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Criador de Mario minimiza problema dos jogos usados

Miyamoto afirmou que a pirataria continua sendo uma ameaça muito maior ao mercado de games do que a circulação de jogos usados


	Miyamoto: "Na verdade, pela nossa perspectiva, você só deve criar um game que as pessoas vão querer manter e continuar jogando por muito tempo. Essa é a abordagem que sempre tivemos e consideramos como melhor maneira de evitar perdas com jogos usados"
 (Kevork Djansezian/Getty Images)

Miyamoto: "Na verdade, pela nossa perspectiva, você só deve criar um game que as pessoas vão querer manter e continuar jogando por muito tempo. Essa é a abordagem que sempre tivemos e consideramos como melhor maneira de evitar perdas com jogos usados" (Kevork Djansezian/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 12 de junho de 2013 às 16h29.

São Paulo - O criador do Super Mario e diversos outros personagens clássicos da Nintendo, Shigeru Miyamoto, afirmou que a pirataria continua sendo uma ameaça muito maior ao mercado de games do que a circulação de jogos usados.

Em entrevista ao site CVG durante a feira E3, Miyamoto disse: "Para nós, o problema não está no mercado de usados e sim nas cópias ilegais dos jogos. Ao criar os games e vendê-los, temos condições para criar novas versões desses títulos. Estamos preocupados com a pirataria e os usados são outra história."

Ele continuou: "Na verdade, pela nossa perspectiva, você só deve criar um game que as pessoas vão querer manter e continuar jogando por muito tempo. Essa é a abordagem que sempre tivemos e consideramos como melhor maneira de evitar perdas com jogos usados."

Polêmica - O assunto das restrições a jogos usados é uma constante nos rumores sobre a nova geração de consoles e está em efervescência durante a E3, com os modelos da Microsoft e da Sony sendo discutidos.

Por enquanto, as cópias físicas de jogos de Xbox One só poderão ser trocadas uma vez e entre pessoas que já sejam amigas na Xbox Live. Além disso, as produtoras dos games poderão decidir se haverá cobrança adicional sobre os jogos.

A Sony declarou, em uma apresentação ovacionada na segunda-feira (10), que não iria impor nenhum empecilho para a troca de usados.

No entanto, o presidente da Sony Computer Entertainment of America, Jack Tretton, concedeu entrevista em que deixou a questão ambígua, levantando rumores sobre a possibilidade das produtoras também poderem taxar jogos usados do PS4.

A Nintendo, que já lançou seu Wii U desde novembro, nunca cogitou sistema semelhante para seu console.

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