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Coronavírus força Facebook a alterar formato, diz Zuckerberg

Nesta semana, Mark Zuckerberg comentou que pandemia de covid-19 está obrigando Facebook a mudar alguns formatos

Facebook: Mark Zuckerberg diz que pandemia de covid-19 está obrigando companhia a alterar formatos (Dado Ruvic/Reuters)

Facebook: Mark Zuckerberg diz que pandemia de covid-19 está obrigando companhia a alterar formatos (Dado Ruvic/Reuters)

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Maria Eduarda Cury

Publicado em 19 de março de 2020 às 20h30.

Última atualização em 19 de março de 2020 às 20h59.

Mark Zuckerberg, CEO do Facebook, diz que os efeitos da pandemia do coronavírus estão forçando a companhia a mudar a forma pela qual opera atualmente. Em uma conferência, Zuckerberg informou para repórteres dos Estados Unidos que sua empresa está procurando formas de combater a desinformação em relação ao vírus, ao mesmo tempo que pensa em formatos de home office.

Além disso, ele comentou que mais pessoas estão utilizando o Facebook nas últimas semanas, por estarem passando mais tempo em casa do que o comum. Sendo assim, a companhia também precisa se atentar para a manutenção de seus serviços.

"No momento, este ainda não é um grande surto na maioria dos países do mundo. Mas se chegar lá, precisamos realmente garantir que estamos no topo disso, do ponto de vista da infraestrutura, para garantir que as coisas não derreterão", disse Zuckerberg. 

Para reverter a desinformação presente na rede social, a empresa planeja lançar uma nova aba, denominada "Centro de Informação Sobre o Coronavírus", no início da página inicial do Facebook, para chamar a atenção dos usuários.

A aba irá conter apenas informações verificadas pela Organização Mundial da Saúde e outras autoridades globais sobre o tema.

Sobre o trabalho remoto, vários funcionários da companhia já estão trabalhando diretamente de casa — Zuckerberg comentou que também não está saindo de casa, e espera que todos os demais façam o mesmo.

Ele acrescentou que, apesar dos esforços para mudar a rede social, algumas desinformações e conteúdos sensíveis ainda podem escapar dos filtros.

"Considero razoável esperar que, para algumas das outras categorias em que a severidade possa não ser tão iminente ou extrema, possamos ser um pouco menos eficazes no curto prazo enquanto estamos nos adaptando a isso", concluiu Zuckerberg. 

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