Waymo: carros da subsidiárias da Alphabet, também dono da Google, testarão serviços de comodidade, como wi-fi (Google/Divulgação)
Reuters
Publicado em 8 de julho de 2019 às 18h00.
Última atualização em 8 de julho de 2019 às 18h02.
A Waymo, subsidiária da Alphabet está testando liberar wi-fi gratuito em seus táxis autônomos em Phoenix, onde centenas de minivans autônomas da empresa têm transportado passageiros desde dezembro. No fim de abril, a Waymo lançou streaming de música sem anúncios para passageiros por meio do Google Play.
A Waymo também tenta atrair famílias com vantagens não tecnológicas: instalou uma cadeirinha infantil em cada minivan e garantiu que os veículos cheguem a uma temperatura aproximada de 22 graus no calor do deserto do Arizona.
O objetivo é persuadir os passageiros de que o serviço da empresa é menos estressante do que dirigir seus carros ou andar com as rivais. Motoristas muito falantes, mal humorados e veículos que variam de tamanho e limpeza são as principais queixas entre os usuários de aplicativos de transporte. "Quando aperto o botão da Waymo eu sei exatamente o produto que estou comprando", disse Jordan Ranous, analista de um banco de Phoenix que disse ter feito quatro viagens pela Waymo.
O desafio da Waymo é provar que a hospitalidade e a conectividade podem gerar lucros. A Waymo atualmente cobra taxas comparáveis às do Uber e do Lyft, cuja dependência de tarifas faz com que essas empresas tenham problemas financeiros.
A eliminação de motoristas reduz custos de mão de obra. O serviço consistente e de qualidade permite que a empresa cobre tarifas mais altas, enquanto a internet e o streaming de música e vídeo podem gerar taxas extras ou vendas de anúncios. Analistas de Wall Street estimaram o valor da Waymo em mais de 100 bilhões de dólares, presumindo que os serviços prestados dentro dos carros contribuam com receita.
A Waymo informou que seu principal negócio é cobrar por transporte e não a publicidade.