Tecnologia

Conselho consultivo adia posicionamento sobre o Marco Civil

Na reunião passada, conselheiros decidiram que, embora assunto não esteja dentro da competência da Anatel, conselho iria se manifestar dada a relevância do tema


	Alessando Molon (PT-RJ): o relatório do deputado ainda não foi debate no Plenário da Câmara e poderá ser aprovado com mudanças
 (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

Alessando Molon (PT-RJ): o relatório do deputado ainda não foi debate no Plenário da Câmara e poderá ser aprovado com mudanças (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de dezembro de 2013 às 10h52.

O conselho consultivo da Anatel adiou o seu posicionamento sobre o Marco Civil da Internet para a próxima reunião, que acontece dia 6 de dezembro. Na reunião passada, os conselheiros decidiram que, embora esse assunto não esteja dentro da competência da Anatel, o conselho iria se manifestar dada a relevância do tema.

O conselheiro Fabiano Vergani foi designado relator, mas não trouxe o seu relatório na reunião desta sexta, 8. Além de uma viagem que impossibilitou que ele se debruçasse sobre o tema, Vergani ponderou que é difícil o conselho se manifestar sobre algo que ainda não existe de fato.

Como se sabe, o relatório do deputado Alessandro Molon (PT-RJ) ainda não foi debate no Plenário da Câmara e poderá ser aprovado com mudanças. "Acho extremamente importante o posicionamento antes (da aprovação) e não depois. Mas fica difícil porque não temos o objeto", disse ele.

O presidente do conselho, Leonardo Bessa, afirma que o conselho poderia apoiar o projeto de forma genérica, sem entrar em detalhes específicos do texto. Mas, neste caso, "a efetividade seria pequena" já que, genericamente, todos os grupos envolvidos apoiam o Marco Civil. Todos apoiam a neutralidade, por exemplo. A polêmica está na conceituação do termo.

"Acho que temos que ter algo mais concreto para que a nossa posição seja mais concreta. A gente não precisa necessariamente se posicionar agora", afirma ele, lembrando que depois de aprovado na Câmara ou projeto ainda vai para o Senado, onde deve ser votado em 45 dias respeitando o prazo da urgência constitucional.

A deliberação do assunto na reunião do dia 6 de dezembro foi duramente criticada pelo conselheiro Marcelo Miranda. Para ele "adiar é o mesmo que não opinar".

"Eu não estou entendendo essas voltas para não votar o relatório. Se nós esperarmos a última definição vamos votar depois que estiver consumado", afirma ele. Miranda, contudo, foi voto vencido. O representante do Poder Executivo, Octávio Pieranti, disse que prefere votar com base em um relatório formal e não apenas no relato oral feito por Vergani.

Marcus Martins e João Carlos Barizon, que representam o Senado Federal, já disseram que preferem não se manifestar sobre o assunto, já que o Marco Civil ainda não chegou àquela Casa.

Acompanhe tudo sobre:AnatelInternetLegislaçãoMarco Civil da InternetPolítica no BrasilSenado

Mais de Tecnologia

Apple deve lançar nova Siri similar ao ChatGPT em 2026, diz Bloomberg

Instagram lança ferramenta para redefinir algoritmo de preferências dos usuários

Black Friday: 5 sites para comparar os melhores preços

China acelera integração entre 5G e internet industrial com projeto pioneiro