Jennifer Curtis (Divulgação/Georgia Tech)
Da Redação
Publicado em 3 de setembro de 2013 às 13h27.
São Paulo - A pintura mais famosa de todos os tempos foi recriada na menor tela do mundo. Pesquisadores do Instituto de Tecnologia da Geórgia, nos Estados Unidos, pintaram a Mona Lisa em uma escala microscópica.
Chamada de Mini Lisa, a pintura foi feita por um processo que usa reações químicas com cerca de 30 micrômetros de comprimento ou 0,003 centímetros. Isso equivale a um terço da largura do cabelo humano.
Indo de pixel a pixel, a equipe controlou a temperatura e manipulou reações químicas para alcançar variações na concentração de moléculas em escala nanoscópica.
O confinamento dessas reações permitiu a precisão requerida para gerar imagens químicas complexas, como a Mini Lisa, segundo Jennifer Curtis, autora principal do estudo.
Os criadores da pintura demonstraram, com a Mini Lisa, que a técnica pode ser usada no futuro para a fabricação de dispositivos e aparelhos microscópicos. A técnica deve permitir uma ampla gama de experiências e aplicações em áreas como a bioengenharia.
O quadro original, pintado por Leonardo da Vinci, no século 16, está exposto no Museu do Louvre, em Paris (França).
As três versões da Mona Lisa criada pelos cientistas com ajuda da nanotecnologia (Divulgação/Georgia Tech)